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sábado, 19 de maio de 2018


 Não há fumo sem fogo 

Ricardo Mourinho Félix, Secretário de Estado das Finanças, já veio a público dizer que o Estado não iria intervir no colapso financeiro do Sporting. 

Pois é bom que não vá, os sportinguistas que se entendam e se o clube for à falência paciência. 

Os nossos pesados impostos não devem servir para alimentar os chorudos vencimentos e os desmandos que se praticam nos clubes de futebol. 

Mas, o que me deixa apreensivo e a muitos outros amigos é o facto de não haver “fumo sem fogo” e às tantas lá está o Estado a ir-nos mais uma vez ao bolso para cobrir as asneiras grosseiras destes “artistas”. 

O setubalense  Ricardo Mourinho Félix, como escuteiro, sabe bem que esta história do fumo e do fogo é verdade e como escuteiro lembro que o melhor a fazer é começarmos já todos a fazer xixi para cima da fogueira não vá o fogo avivar enquanto estivermos a dormir. 

Rui Canas Gaspar
2028-maio-19
Troineiro.blogspot.com

sexta-feira, 4 de maio de 2018


Quantos setubalenses já ouviram falar no Forte da Estrela ? 

A importância económica e estratégica para o reino de Portugal levou os nossos antigos monarcas a protegerem a localidade fazendo-a cercar com possantes muralhas e baluartes de defesa. 

Destas antigas estruturas ainda hoje podemos observar alguns troços, uns mais bem conservados do que outros, porém todos eles a carecerem da devida identificação para que as atuais gerações possam vir a saber um pouco mais sobre a nossa rica história. 

No exterior das muralhas, no alto de três colinas sobranceiras à cidade do Sado foram construídos três possantes fortes que defenderiam Setúbal dos ataques por terra. 

Dessas três estruturas o Forte de S. Filipe encontra-se em boas condições e pode ser visitado, o Forte S. Luís Gonzaga, construído numa colina no Viso, apto a defender a localidade de atacantes vindos dos lados de Lisboa, está bastante degradado  e mostra-nos um monumento militar rico de história que pode e deve ser contada. 

Finalmente, o Forte da Estrela construído no alto de outra colina, a nascente dos outros, bem perto do local onde hoje temos o Hospital de S. Bernardo era a primeira defesa setubalense para quem viesse dos lados do Alentejo. 

Deste Forte da Estrela nada mais resta do que as antigas plantas da sua localização e, aos nossos dias nada chegou a não ser o seu nome inscrito numa ladeira, perto do local onde o mesmo estaria localizado. 

Setúbal, localidade milenar, tem sido sujeita a décadas de destruição do nosso património histórico apresentando-se hoje depauperada numa altura em que este património é o que deveríamos ter de melhor para atrair os turistas e consequentemente gerar mais riqueza e postos de trabalho. 

Temos de estar atentos e vigilantes e não deixar destruir mais nada do nosso património, antes pelo contrário, vale a pena investir na recuperação do mesmo não só como uma mais-valia mas sobretudo para deixarmos um legado histórico e cultural às gerações vindouras. 

Rui Canas Gaspar 

2018-maio-04 

livrosdorui.blogspot.com