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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Cabos e cabinhos a decorar as paredes setubalenses 

Seguramente o que mais custa a qualquer proprietário é depois de recuperar uma peça do seu património imobiliário ver que passado pouco tempo o mesmo está amplamente decorado com cabos e cabinhos das mais diversas empresas que por aí vão atuando impunemente, dando um aspeto terceiro mundista às novas artérias ou às zonas históricas.

E a pouca vergonha e impunidade é de tal ordem que nem sequer usam a calha técnica para passar os cabos pelo interior, minimizando desta forma o desagradável impacto visual.

Estes artistas colocam os cabos como lhes dá mais jeito e tanto lhes faz que eles vão por cima de placas toponímicas, por cantarias ou sobre painéis de valor histórico e, se houver cabos de antenas coletivas tratam de colocar o alicate em ação e zás! corta-se e pronto…

Ao que parece finalmente em Setúbal, na zona da baixa, os cabos vão começar a ser enterrados, a fazer fé nos trabalhos que foram iniciados na  Rua Augusto Cardoso, onde uma equipa de trabalhadores da União de Freguesias de Setúbal por lá começou a escavar.

Seria feio, muito feio mesmo que depois de mais um edifício recuperado, na Antiga Rua de São Sebastião, precisamente em frente àquele onde foi a sede do jornal O Setubalense e agora funciona um hostel, o mesmo ficasse com um arraial de cabos e cabinhos pendurados conforme a imagem demonstra.

Mesmo que os cabos fiquem  devidamente presos ao edifício não deixam de desvirtuar todo o trabalho de recuperação do imóvel, pelo que é de esperar que o enterramento dos cabos das operadoras se processe por toda a baixa.

Rui Canas Gaspar
2016-novembro-29

www.troineiro.blogspot.com

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