notícias, pensamentos, fotografias e comentários de um troineiro

quinta-feira, 30 de março de 2017

Boas novas para a José Mourinho 

Em Setúbal, das instalações localizadas junto à Doca dos Pescadores da minha meninice e juventude já pouco mais resta do que alguns raros vestígios.
Setúbal tem vindo a transformar-se e esta é uma zona onde esse fenómeno é mais visível. 

É aqui que os antigos armazéns de redes, as velhas fábricas de conservas e as muitas tabernas vieram dar lugar sobretudo a bonitos e bem equipados restaurantes, famosos pelo peixe assado que disponibilizam. 

Até há bem pouco tempo ainda podíamos encontrar nesta zona algum espaço disponível para venda. Presentemente eles são uma raridade e hoje mesmo podemos observar uma mensagem publicitária, colocada nos automóveis ali parqueados, mostrando a imagem de uma vendedora de uma conhecida imobiliária que informava que tinha vendido dois armazéns. 

Muito em breve quem passar pela Avenida José Mourinho, a antiga Rua da Saúde, terá dificuldade em reconhecer o local, agora que mais um edifício está prestes a concluir o processo de recuperação para ali funcionar mais um restaurante. 

Um novo hotel em breve iniciará a construção frente ao Rockalot, naquela avenida e com mais estes dois imóveis vendidos a juntar a um terceiro transacionado há pouco a uns asiáticos é espectável que dentro de meia dúzia de anos teremos uma avenida com apresentação muito diferente, mais digna e agradável. 

Gosto de saber e de partilhar estas notícias da minha terra que não para de se embelezar de crescer e de se tornar cada vez mais agradável, graças ao espírito empreendedor de nacionais e estrangeiros que aqui encontram uma oportunidade de negócio, ajudando a cidade do rio azul a sair de uma letargia onde esteve mergulhada durante vários anos. 

Rui Canas Gaspar 

2017-março-30


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segunda-feira, 27 de março de 2017

A dança dos hotéis em Setúbal 

Foi anunciado com grandes parangonas e toda a pompa que os chineses vinham para Setúbal investir na construção da marina e erigir apartamentos e um hotel, num enorme empreendimento que iria modificar a zona ribeirinha. 

Pelos vistos os chineses roeram a corda, já cá não vêm pôr os pés e os promotores asiáticos não vão aqui construir marina nem hotel nenhum. 

É agora anunciado que os israelitas vêm erigir um hotel em Setúbal, frente ao Centro Comercial Alegro e, mais uma vez, ficamos naturalmente satisfeitos com o anúncio desta construção que depois de pronta anuncia-se como geradora de uma centena de postos de trabalho. 

Mas, já diziam os putos de Troino:  “a ver vamos como diz o cego”… 

Por outro lado, o emblemático Grande Salão Recreio do Povo, à porta do qual muitos bolinhos à ti Laura comi, certo dia foi parar às mãos de um banco, que acabou absorvido por outro, que por sua vez se desfez do imóvel para fazer o quê? Um hotel, pois claro!... 

É como se costuma dizer por cá: “Não há duas sem três” mas de hotéis nem visto! 

O que eu não sabia é que afinal sem confusão nem complicação, sem parangonas e sem estrangeiros metidos no assunto estava em curso na minha cidade a construção de, imagine-se, um hotel. 

Exatamente. Tomei hoje conhecimento de que está em curso, nas Fontainhas, obras numa antiga fábrica conserveira com vista à sua transformação para ali poder vir a funcionar uma unidade hoteleira. 

O espaço é propriedade de um conhecido setubalense, que curiosamente há bem pouco tempo inaugurou aqui na cidade um bonito hostel. 

É claro que fiquei satisfeito por saber de mais este investimento para a minha terra e bem mais satisfeito ao constatar também mais uma vez são os portugueses em geral e os setubalenses em particular que estão a apostar naquilo que é nosso. 

O investimento estrangeiro é naturalmente bem-vindo, mas nesta dança dos hotéis parece que vão sendo mais as vozes que as nozes, salvando-se, e ainda bem, estas constatações. 

Rui Canas Gaspar
2017-março-27

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Já apreciaram a montra do nosso Hôtel de Ville? 

Luísa Rosa nasceu em Setúbal e segundo tradição oral teria sido na Rua de Coina, posteriormente rebatizada como da Brasileira, em pleno Bairro de Troino, onde eu também berrei que me fartei pela primeira vez naquele primaveril dia 19 de Abril. 

A mocinha poucos anos por cá esteve e aos 14 já atuava em Lisboa onde casou quase sem ter tempo para brincar com as bonecas de trapos, optando por se entreter com um italiano ligado às coisas da musica e mais velho que ela, uns bons aninhos. 

Porque o marido tinha o apelido de Todi a jovem artista passou a ser conhecida por Luísa Todi e, foi assim que ficou famosa nas mais diversas cortes da Europa aquando das suas atuações para as mais importantes figuras reais do seu tempo. 

De Setúbal, a piquena poucas recordações deve ter levado e, pelos vistos, mesmo em adulta não voltou a colocar cá os pés, nem sequer depois de morta. 

Mas porque aqui viu pela primeira vez a luz do dia, os setubalenses decidiram honrá-la como a nenhuma outra e o seu nome e busto figuram nos lugares cimeiros desta generosa terra de gente boa e hospitaleira. 

Hoje mesmo fui encontrar o seu busto no afrancesado Hôtel de Ville, ali para as bandas da Praça do Bocage e consegui esta interessante imagem sem recurso a truques ou malabarismos fotográficos, utilizando apenas e só a câmara do meu telemóvel. 

Espero que gostem e que possam ir até à baixa para apreciar ao natural este motivo decorativo da nossa principal casa setubalense, agora também apta a receber casamentos. 

Rui Canas Gaspar
2017-março-27

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terça-feira, 21 de março de 2017

Já dizia a minha avozinha: Tenham vergonha na cara! 

Não gosto de voltar duas vezes ao mesmo assunto mas aquilo que acabei de ver hoje deixou-me de tal forma revoltado que não resisto a partilhar a minha indignação. 

Como tive de ir às instalações da Reserva Natural do Estuário do Sado aproveitei para dar uma olhadela ao quiosque da APSS que foi alvo de edital para arrendamento por 2.060 euros por mês, mais 30.000 euros de compensação, mais obras, mais equipamentos, mais taxas e mais licenças. 

O mínimo que se esperava era que o espaço fosse apresentado a quem estivesse interessado, ainda que sem qualquer equipamento, mas pelo menos com o mínimo de decência, mas não! As paredes estão carregadas de humidade e de verdete e um monte de lixo pode ver-se no meio da sala. 

Fazer um edital a promover um espaço e apresentá-lo desta maneira é no mínimo escandaloso e em nada dignifica a entidade e os gestores que o promovem. 

Eu tinha vergonha e penso que qualquer homem de negócios jamais teria a ousadia de fazer tal promoção, a não ser que tivesse em mente fazer exatamente o contrário, ou seja, proceder à não negociação do espaço que está a promover. 

Mas seja por motivos óbvios ou por outros ocultos, aquilo que está à vista, neste quiosque envidraçado é uma vergonha e em nada dignifica a cidade e muito menos um organismo e uns gestores que pelos vistos se reveem naquilo que ali apresentam. 

Setúbal merece melhor e os nossos pesados impostos deveriam ter um destino mais consentâneo que o de pagar salários a gente incompetente que faz este tipo de gestão. 

Sugiro que os setubalenses vão até ao jardim da Beira-Mar e vejam com os vossos próprios olhos o estado miserável de um espaço que é apresentado para ser negociado a peso de ouro. 

Já dizia a minha avozinha: Tenham vergonha na cara! 


Rui Canas Gaspar
2017-março-21

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segunda-feira, 20 de março de 2017

Chegaram os navios de cruzeiro a Setúbal? 

Será que alguém está a confundir azul Rio Sado com a sua pacata beira-mar com o cinzento Tejo e sua muito concorrida zona ribeirinha? Será que alguém está a confundir as potencialidades turísticas de Setúbal com a alta turística que se está a viver na capital? 

Bem sabemos que o turismo, o porto de Setúbal e sei lá que mais estão a ser governados a partir de Lisboa, mas embora eu não troque a minha cidade pela capital, tenho o discernimento suficiente para reconhecer que Setúbal está a anos-luz de diferença de Lisboa na captação de turistas. Como tal os negócios por aqui serão forçosamente em menor escala do que aqueles junto ao Tejo. 

Esta introdução destina-se a fundamentar o meu pensamento para o valor de arrendamento, ou de exploração comercial que algumas entidades, que não sendo de todo particulares, estão a pedir por determinados espaços em Setúbal.

Do edital nº 2 de 2017 da APSS (Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra) com 25 páginas, retive de entre outros elementos os seguintes, relativamente ao desocupado quiosque existente no conhecido jardim da Beira-Mar, ali junto à popular “asa do avião”.  http://www.portodesetubal.pt/files_editais/2017/Edital_02_2017.pdf

Até nem sei se li bem, por isso convido-vos a fazer o mesmo e porque acho tão absurdo, peço desde já desculpa pela minha eventual má interpretação do que ali está expresso, ou seja: 

As obras a fazer e os respetivos licenciamentos correrão por conta do “inquilino”. 

Pode o mesmo  vir a utilizar 206 metros quadrados pagando mensalmente 10 € por cada um deles, ou seja 2.060 euros mensalmente. 

E como a renda é “pequenina” quem quiser tomar conta do espaço ainda terá de pagar mais 30.000 euros, uma espécie de trespasse a que a APSS designa como “Compensação pela Adjudicação”. 

A minha questão como ignorante nestas coisas dos negócios de hotelaria é saber se o negócio de venda de cafés, águas e outras bebidas a preços que os cidadãos estejam dispostos a pagar comportam semelhantes encargos aos quais devem ser acrescidos  as mercadorias, água, energia, telecomunicações, pessoal e os inevitáveis impostos? 

Será que as pessoas que tratam destes assuntos não se enxergam? 

Será que já chegaram os cruzeiros a Setúbal sem eu ter dado por isso? 

Rui Canas Gaspar
2017-março-20

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quarta-feira, 15 de março de 2017

Parece que vamos ter boas notícias sobre o trânsito setubalense 

É hábito da nossa Câmara Municipal de Setúbal não informar atempadamente o que de mais importante se está a fazer ou se propõe realizar a não ser que seja algum festival gastronómico do carapau, do choco ou qualquer coisa do género. O facto é que os setubalenses regra geral vão dando com atos consumados, sobretudo naqueles assuntos relacionados com o trânsito que tanto afeta milhares de pessoas. 

Ao não sermos informados por quem de direito e ao haver nesta área uma política do “democraticamente quem manda aqui sou eu” acabamos por ser depois confrontados com aberrações, amplamente criticadas, de obras que ao invés de fluir o trânsito automóvel o acaba por estrangular. 

Mas, parece, a fazer fé no que para aí se diz nos “mentideiros” que vamos ter nesta área do trânsito finalmente boas notícias, o que já não é sem tempo!... 

Consta-se que da Avenida da Europa irá sair uma nova via, junto ao desvio que se encontra entre a rotunda com vasos de laranjeiras e a outra frente ao Mc’donalds a qual passará pelas traseiras do Centro Comercial do Liceu e assim desanuviará o tráfego da Avenida Independência das Colónias. 

A ser assim, as máquinas que se encontram a movimentar terras na zona da várzea, oposta ao Parque Verde da Algodeia, poderão estar a fazê-lo não só com vista ao tal anunciado campo de rugby, mas também já a trabalhar para a nova via que pelos vistos ali irá nascer. 

Acho eu que só ficaria bem à nossa Autarquia que gastasse mais meia dúzia de euros num cartaz e colocasse ali dizendo o que está a fazer, ou será que não merecemos tal consideração? 

Rui Canas Gaspar 

2017-março-15 


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terça-feira, 14 de março de 2017

Está a ser criado um espaço de eleição no centro da cidade 

Em 2001 o presidente Mata Cáceres lançava a primeira pedra daquele que viria a ser o belo Parque Verde da Algodeia, implantado quase ao lado de outro emblemático parque verde, o do Bonfim. 

Dezasseis anos depois a presidente Dores Meira inicia os trabalhos de desmatação e limpeza do espaço contiguo, destinado a um campo de rugby e demais arranjos exteriores que irão complementar o belo Parque da Algodeia, dotando a zona central de Setúbal de mais um agradável pulmão verde. 

Curiosamente, este espaço não está só a ser bastante procurado pelos humanos mas também pelas mais diversas aves, podendo-se ali observar para além de bandos de pardais, melros, dezenas de patos-reais, brancos e mudos, bastantes pombos e agora até as gaivotas já adotaram o espaço como seu, vendo-se por lá também um bando de mais de meia centena destas aves. 

No enorme lago, ainda se podem observar grandes carpas japonesas e outras espécies de água doce, bem como rãs, tartarugas e lagostins de entre outros. 

Por este andar qualquer dia não necessitaremos ir até à Mourisca para captar belas imagens proporcionadas pelas aves que demandam a nossa bela terra setubalense, porquanto elas já se ficarão pela cidade, sem necessidade de subirem o nosso rio azul. 

Rui Canas Gaspar 



2017-março-14

domingo, 12 de março de 2017

O nosso Rio Sado está a morrer? 

Quando estudávamos no ensino básico aprendemos que o Rio Sado nascia na Serra do Caldeirão, já perto do Algarve e corria de Sul para Norte. 

No nosso imaginário quase que estávamos a ver um pequeno fio de água que brotava da serra e que iria aumentando de caudal à medida que outros pequenos regatos se lhe juntavam até chegar a Setúbal onde o podíamos ver largeirão desde a nossa cidade até Troia. 

Se calhar a mesma minha imagem infantil é aquela que ainda hoje perdura na mente de muitas pessoas que já se encontram no Inverno da vida e mesmo naquelas que sendo mais jovens aceitam como bom este pensamento. 

Acontece que já em 1610 Duarte Nunes de Leão fazia a seguinte descrição: 

 “Do Sado que é maior que todos, também não fazem os geógrafos menção alguma, tirando Ptolemeu que lhe chama Callipode. 

Este rio não tem nascimento algum próprio, mas é um ajuntamento de águas das ribeiras de Exarama, de Odivellas, de Garcia menino, e de Santa e se ajuntam a tempo que já vão muito grandes, por águas que colheram de muitas ribeirinhas, regatos e fontes: E se ajuntam todos em um certo passo do qual se faz um rio grande que se chama Sado. 

Seu curso é de quatro léguas, no cabo das quais se mete no esteiro de Alcácer que vem para Setúbal. 

Neste rio até onde chamam o porto del Rei, se navega por barcas grandes e se matam infinitas tainhas muito grandes e formosas, barbos e bogas e enguias, por a grande pescaria que ali se faz e a muita caça que naquela parte há de coelhos e perdizes e muitas aves para caça de falcões e por muita e aprazível verdura deste espaço de terra muitos homens nobres na primavera vão ali folgar.” 

Naquele tempo os Invernos eram muito mais rigorosos e as chuvas copiosas faziam engrossar os caudais de riachos e ribeiras que viriam posteriormente encorpar o Sado. 

A partir do século XX a quase totalidade dessas águas deixou de correr para o Sado ficando represadas por uma dezena e meia de barragens disseminadas um pouco por toda a bacia hidrográfica do nosso rio. 

As condições meteorológicas entretanto sofreram um agravamento ano após ano e, como tal, até esses cursos de água ficaram ameaçados com a consequente falta de água nas barragens, que no final do Inverno deste ano de 2017 rondavam os 30% quando deveriam estar cheias e a transbordar para o Sado. 

Assim sendo, o que resta do rio azul? Que é que vemos frente a Setúbal senão as águas do Oceano Atlântico e uma ínfima percentagem de água doce?
Até quando teremos Rio Sado? 

Rui Canas Gaspar 



2017-março-12

terça-feira, 7 de março de 2017



Mata Cáceres e Dores Meira os presidentes mais discutidos no “Coisas de Setúbal”

Muito se tem feito em Setúbal e por Setúbal nas últimas décadas, embora provavelmente muito mais se poderia ter conseguido se tivéssemos dirigentes políticos mais empenhados e competentes olhando primeiramente para o bem comum em detrimento de interesses particulares ou partidários.
Em função da falta de alguma visão o concelho foi relegado quase para a segunda divisão nacional, deixando-se ultrapassar por algumas dezenas de outros que sempre estiveram à nossa retaguarda.
É claro que na generalidade todos os nossos autarcas fizerem coisas boas e outras menos boas, pelo que não me parece justo elogiar uns e denegrir a imagem de outros.
Vivemos num mundo de comunicação e todos nós temos acesso às poderosas e influentes redes sociais, coisa que praticamente não existia há uma dezena e meia de anos, porque se houvesse se calhar nessa altura o presidente Mata Cáceres fosse elogiado por uns e criticado por outros ao fazer o maior parque verde de Setúbal, o da Bela Vista, tal como hoje a presidente Dores Meira é criticada e apoiada por avançar com o Parque Verde da Várzea.
Mata Cáceres seria alvo de crítica e de apoio por ter procedido ao empedramento artístico da nossa baixa, tal como a presidente Dores Meira o é ao pretender encher a cidade de ciclovias por onde não circulam bicicletas.
Mata Cáceres seria criticado e elogiado pela sua insistência em construir o auditório José Afonso, como Dores Meira o foi por apresentar o celebre Terminal 7.
E poderíamos estar para aqui a desfiar um rol de coisas feitas e outras prometidas pelo autarca do PS, como o viaduto das Fontainhas ou a passagem desnivelada do Quebedo que foram executadas e a cobertura translucida da baixa de Setúbal que foi prometida e não executada, tal como Dores Meira também fez umas e prometeu outras que não avançaram como seja, por exemplo, a tal biblioteca planeada para o Largo José Afonso. Mas teve a ousadia de adquirir o Quartel do 11, por exemplo.
Ambos os autarcas fizeram umas e deixaram por fazer outras, ambos os autarcas prometeram e nem sempre cumpriram, porém cada um com as suas características deixaram obra feita. Que saibam os setubalenses ajudar a construir e criticar de forma positiva ao invés de o fazer de forma destrutiva e quando chegar o dia das eleições pois que votem em vez de ficarem em casa.
Até lá vamos emitindo as nossas opiniões, que valem o que valem, fazendo-o de uma forma civilizada, sem ofensas, porque elas poderão vir a ajudar aqueles que nos governam ou que ambicionam governar-nos, venham eles da área do PS da CDU ou de outra qualquer formação política que até agora não nos governou desde que aconteceu revolução de 25 de Abril de 1974.
2017-março-07