notícias, pensamentos, fotografias e comentários de um troineiro

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Parque Urbano da Várzea, uma realidade para breve

Agora que parece estar reunidas as condições necessárias para o avanço do Parque Urbano da Várzea (PUV) com o desbloqueamento de verbas necessárias para o efeito e a disponibilização de terrenos particulares, nomeadamente os importantes espaços do topo norte esperemos que as obras em curso tenham outro incremento.

É bom lembrar que o PUV irá ocupar, nesta primeira faze uma área de 40 hectares, podendo vir a expandir-se até aos setenta, caso venha a avançar para norte.

O objetivo é o de criar o maior parque verde da cidade e simultaneamente bacias de retenção de águas, evitando cheias na cidade em caso de forte chuvada.

Igualmente o parque terá funções de ordem lúdica e pedagógica, recuperando-se antigas estruturas agrícolas como casas, aquedutos e noras.

Uma ciclovia será construída em todo o perímetro e o estacionamento será igualmente acautelado.

O que eu e os setubalenses com quem tenho falado querem ver igualmente acautelado é o bonito miradouro, que há vários meses se encontra protegido com andaimes, que deverá ser devidamente recuperado e que certamente foi incluído no orçamento da construção do PUV.

Esta é uma peça que nos foi mostrada pela autarquia nos seus primeiros cartazes que anunciavam o projeto e de certo modo poderá funcionar como emblema daquele espaço.

O vetusto miradouro é uma obra rara, uma das primeiras construções em betão armado e uma das poucas peças históricas que temos em Setúbal, não nos podendo dar ao luxo de a perder.

Estou em crer que em breve possamos ter mais este espaço outrora agrícola devidamente integrado no tecido urbano, com novas valências e a servir devidamente o nosso povo numa cidade que se quer cada vez melhor e mais bonita.

Rui Canas Gaspar
2017-fevereiro-28

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017


A casa onde se diz ter nascido Luísa Todi 

Nasci na Rua das Oliveiras no popular bairro de Troino, quase ao lado da Rua da Brasileira, onde segundo tradição oral terá nascido a célebre cantora lírica Luísa Todi. 

Conheci aquela rua que antes de se designar por Brasileira ostentou a designação de Coina. Naqueles tempos era uma artéria cheia de vida e até o prédio onde se diz que a diva nasceu não lhe faltava animação, atendendo à muita freguesia que a taberna do António Dias tinha naquele tempo. 

E se a taberna funcionava no rés-do-chão o meu pai chegou a residir com a minha avó no último piso do histórico edifício, com vista para uma outra celebre janela, a da escola da Coelha, a tal professora que não se ensaiava muito para colocar os alunos à janela ostentando “orelhas de burro” ou fazer bom uso da sua omnipresente régua. 

Era bem pequeno, mas pelos vistos já curioso, não deixei de ir ver os senhores que mandavam cá na terra e ouvir a banda de música, apreciando o largo fronteiro devidamente engalanado com festões naquele dia de 1953 quando se colocou no edifício o medalhão com a efígie da Luísa Todi, como forma de comemorar o segundo centenário do seu nascimento. 

Em 2004 a Câmara Municipal de Setúbal adquiriu o imóvel, tendo anunciando na altura que iria naquele singelo edifício setecentista instalar um museu, núcleo documental e auditório. 

O tempo passou, o edifício foi-se degradando e no âmbito do programa “Setúbal mais Bonita” o prédio foi pintado de forma pouco condizente quer com a sua idade, estilo e até arquitetura local.

Neste momento a casa onde o povo acredita ter nascido Luísa Todi, propriedade da Câmara Municipal de Setúbal, encontra-se em estado deplorável com a fachada a necessitar de nova intervenção, enquanto o interior espera a tal anunciada casa museu.

E porque uma nova edição do programa “Setúbal mais bonita” vem aí se calhar não seria má ideia inserir este edifício no conjunto daqueles a ser intervencionado, mas desta vez espero como troineiro, que o mesmo seja pintado de forma condizente, porque a casa merece e os setubalenses como seus proprietários também o não desmerecem.

Rui Canas Gaspar

2017-fevereiro-22


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domingo, 19 de fevereiro de 2017

Um domingo festivo também em Setúbal

Naquele domingo dia 29 de maio de 1949, pelas 10 horas da manhã, uma caravana de cinco automóveis concentrava-se em Lisboa, junto ao Cais do Sodré, para fazer a travessia do Tejo.
A bordo vinham os mais altos governantes portugueses, o Presidente da República, Marechal Óscar Carmona e o Presidente do Conselho de Ministros, Dr. Oliveira Salazar, acompanhado do seu Ministro das Obras Públicas e do Subsecretário da mesma pasta, para além de outras altas individualidades.
A comitiva deslocava-se para o Sul, tendo por objetivo a zona da pequena localidade alentejana de Santa Susana, no concelho de Alcácer do Sal, onde iria inaugurar a maior barragem até então construída em toda a Europa, com tecnologia, capital e mão-de-obra nacional.
A nova barragem que seria então designada por Barragem Salazar e anos mais tarde viria a mudar o nome para Pego do Altar destinava-se ao regadio e à produção de eletricidade.
As populações das diferentes localidades por onde passaria a caravana tinham sido avisadas e, por isso mesmo, podiam observar-se algumas janelas engalanadas com bonitas e vistosas colchas, como também se podiam ver ao longo do trajeto alguns magotes de populares que acenavam à passagem dos automóveis.
Em Setúbal, na Avenida e no Largo dos Combatentes da Grande Guerra cerca das 11,00 horas registou-se a primeira grande manifestação de regozijo devido à passagem pela sua terra de tão distintas individualidades e, por isso mesmo, acorreram àquele espaço a vereação municipal, acompanhada dos representantes de todas as coletividades sadinas e das crianças das escolas primárias locais, tal como muito povo, a fazer fé na noticia publicada pelo jornal “O SÉCULO” no dia seguinte.
Das janelas dos edifícios que ladeavam aquele espaço as senhoras atiravam flores e a banda de música do Orfanato Municipal, muito afinadinha, tocava “A Portuguesa”.
A caravana passou por aqui sem se deter a caminho do seu destino e o domingo teve novo tema de conversa em Setúbal, enquanto lá para sul, para as bandas de Alcácer do Sal a festa continuava com a inauguração de uma importante obra pública que viria a enriquecer a bacia hidrográfica do Sado.
2017-fevereiro-18

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

A água da bacia hidrográfica do Sado está a níveis preocupantes

No início de fevereiro de 2017 as barragens da bacia hidrográfica do Sado apresentavam-se em média apenas com 28,2 % da sua capacidade, a menor reserva de água de todas as bacias hidrográficas dos rios portugueses e menos de metade do que seria espectável para esta época do ano, sendo este o nível mais baixo desde 1995.
Atendendo a que esta é uma reserva de água preocupante, embora estejamos no Inverno, está já a ser dada prioridade ao consumo humano em detrimento da agricultura e da produção de energia, uma medida geralmente colocada em prática no Verão.
As autoridades responsáveis pelos recursos hídricos esperam que as chuvas da Primavera venham minimizar esta preocupante situação que tem maior visibilidade na Barragem de Monte da Rocha, a que tem menor quantidade de água armazenada e onde se pode dizer que o nosso Rio Sado tem o início do seu curso, dado que até ali, desde a Serra da Vigia apenas uns fios de água vão correndo.
Sendo assim, poupar água já não é um conselho é uma necessidade imperativa, sob pena de se o não fizermos de um destes dias podermos vir a acordar com pouco ou nada a sair nas nossas torneiras.
Rui Canas Gaspar
2017-fevereiro-16

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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Os mórmons disponibilizaram terrenos para a construção de avenidas em Setúbal 

A Câmara Municipal de Setúbal e A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias deram por concluído o processo negocial de cedência dos terrenos propriedade desta Igreja, necessários à construção da ponta final da avenida em construção na várzea de Setúbal.

A Igreja tinha adquirido em 2005 a Quinta da Azedinha, que em tempos idos teria pertencido à família do poeta Bocage, com o objetivo de ali construir uma capela atendendo a que as instalações que dispunha na cidade de Setúbal se mostravam insuficientes.

Mais tarde, apareceu a ideia de se construir o Parque Urbano da Várzea e com ele a nova avenida no sentido longitudinal e outra de atravessamento entre a Avenida dos Ciprestes e a zona das Amoreiras, perto do Lidl.

Os terrenos da ponta final das novas projetadas avenidas, entre a última vivenda e os armazéns existentes, são propriedade da Igreja SUD, cujos membros também são conhecidos por mórmons e que agendaram para este ano o início da construção da sua nova capela.

O edifício a construir, de características internacionais, é polivalente sendo destinado ao culto dominical, a aulas de religião cristã, a atividades de carater social e também desportivas.

Espaços verdes e zona de estacionamento automóvel também estão projetados para apoiar o novo equipamento religioso, cuja construção tal como a aquisição dos terrenos são integralmente suportados por aquela Igreja presente em Setúbal desde 1975, dispondo de duas congregações locais.

As capelas mórmons são igualmente projetadas e construídas para em caso de necessidade serem postas ao serviço da população na área da Proteção Civil, aquando de cataclismos, nomeadamente tremores de terra, tempestades destruidoras ou outros sinistros.

O lançamento da primeira pedra do novo edifício que conjuntamente com a zona envolvente irá dar maior beleza a esta porta da cidade para quem vem ou vai para Palmela tem data agendada para o sábado dia 25 de março de ste ano de 2017.

Rui Canas Gaspar

2017-fevereiro-12


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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Há sacos cheios de lixo na Figueirinha 

Depois de comer umas sandes de choco frito acompanhadas com um sumol de laranja fresquinho como almoço tipo piquenique, olhando o nosso lindo mar e céu azul, num dia de Inverno como só em Setúbal acontece lá para as bandas da Praia da Figueirinha, em pleno Parque Natural da Arrábida dirigi-me aos contentores do lixo, na berma da estrada para ali depositar a lata e os sacos de papel que utilizei.

Reparei que os mesmos estavam praticamente vazios, sinal que tinha havido uma recolha recente por parte da Câmara Municipal de Setúbal.

Seguidamente e para ajudar a fazer a digestão fui dar uma volta ao longo da praia e deparei-me com a imagem que a foto documenta, ou seja dois enormes sacos de recolha de lixo completamente atestados a deitar por fora.

Não sei se alguém se voluntariou para apanhar lixo na praia e colocar nos sacos ou se os mesmos ficaram cheios em função dos utilizadores daquele espaço muito frequentado mal o Sol aparece e a chuva dá tréguas.

O facto é que o resultado está à vista e não deixo de me interrogar a quem cabe a responsabilidade. Se é ao concessionário da praia, penso que a sua responsabilidade cessou com o fim da época balnear. Se é aos serviços do Porto de Setúbal ou do P.N.A. bem poderemos esperar sentados porque estas entidades tanto quanto as conheço não estão para aí viradas.

Se a Câmara Municipal só faz a recolha do lixo dos contentores então os sacos que esperem pela nova época balnear e, até lá, que os cães vadios, as matreiras raposas ou os errantes javalis vão até ali tentar conseguir algum alimento, espalhando o que puderem.

O vento forte e alguns cidadãos nacionais e estrangeiros menos cuidadosos encarregar-se-ão de espalhar o resto e assim teremos a bela Figueirinha conspurcada até que chegue o mês de Julho.

Muito do que aqui se pode observar seria relativamente fácil de evitar se os Serviços das Autarquias tivessem outra visão e disponibilizassem com mais frequência alguns dos seus meios para fazer a recolha deste tipo de lixo, evitando-se o degradante aspeto com que se nos apresenta.

Rui Canas Gaspar
2017-fevereiro-07

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Setúbal tenta apanhar o comboio do desenvolvimento 

Aos poucos e poucos a imagem da baixa de Setúbal vai-se transformando conforme os antigos imóveis vão sendo recuperados.

Com a renovação destes prédios outros moradores ali irão habitar originando uma nova dinâmica, perdida ao longo das últimas décadas.

Será bom recordar que muitos dos fogos desabitados resultaram da ocupação dos mesmos com armazéns das lojas comerciais que operavam no rés-do-chão e também pelo falecimento dos ocupantes desses espaços.

As obras de conservação e manutenção ficaram por fazer e chegou-se ao estado de abandono e desertificação de todos conhecido, não só em Setúbal mas um pouco por todo o lado.

A “crise” teve a particularidade de mostrar de forma mais clara esta realidade e alguns investidores decidiram apostar nesta área da recuperação do imobiliário.
O bom momento que se vive em Portugal no setor turístico também está a ajudar e alguns dos imóveis recuperados vão servir esse importante setor de atividade.

E é assim que hoje já podemos ver vários edifícios renovados. Os seus ocupantes começam a surgir, outros prédios estão com obras em curso e agora tive conhecimento de que mais dois deles, na conhecida Rua Dr. Paula Borba, antiga Rua dos Ourives, estão prestes a iniciar obras de recuperação.

O apoio estatal à recuperação dos imóveis degradados é uma medida de louvar, que peca por tardia, embora pessoalmente desde há vários anos que defenda que a melhor forma de apoio seria a disponibilização de um gabinete técnico de apoio aos proprietários e a eliminação de pesada carga burocrática, ao invés de financiamentos.

De qualquer forma é bom verificar que também nesta área Setúbal não está a ficar para trás e tenta apanhar o comboio do desenvolvimento, pelo que dentro em breve voltaremos a ver a nossa baixa e zona histórica com nova vida, certamente bem diferente daquela que eu conheci nos meus tempos de juventude. Digo eu!...

Rui Canas Gaspar
2017-fevereiro-07

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domingo, 5 de fevereiro de 2017

Será que Setúbal não tem vida noturna? 

Cada um conhece o que conhece e é a partir daí que faz o seu juízo e emite a sua opinião. Opinião que em função do local ou meios porque é difundida pode influenciar outras pessoas que naturalmente formulam também a sua própria a partir daquela outra.

Este pensamento veio-me à mente devido a alguns comentários que frequentemente lemos na net com lamentos de que Setúbal não tem vida noturna.

Certamente para quem não tem outro conhecimento da realidade sadina, ou outros interesses provavelmente terá razão, mas essa razão não corresponde à realidade dos factos, senão vejamos.

Quantas pessoas não preferem praticar desporto em vez de estarem sentados a beber uns copos num qualquer estabelecimento noturno. Eu não sei quantificar, mas basta vir até aos campos de treino do Vitória para poder constatar que são muitos, mas mesmo muitos os praticantes.

Há meia dúzia de anos não tínhamos cinemas, depois de terem encerrado várias salas, hoje essa lacuna está suprida e temos boas salas onde são apresentadas estreias nacionais.

Por cá é apresentado teatro, música e dança do melhor que se faz, quem tiver dúvidas consulte o cartaz do belo Forum Luísa Todi com uma programação capaz de fazer inveja às melhores salas do país.

Mesmo na zona ribeirinha não são só os bares os pontos de diversão noturna, ali temos em funcionamento o melhor e maior polo de entretenimento a sul do Tejo para todas a família, o Bowling de Setúbal.

Depois, temos as diversas coletividades onde se juntam muitos dos setubalenses com os mais diferentes interesses.

Claro que nem sequer vou falar das corridas noturnas, nem nos passeios à noite pelo PUA e pelos outros parques da cidade, uns mais frequentados que outros.

Se Setúbal não tem vida noturna, pois se calhar poderia ter mais, mas para aqueles que ficam agarrados ao teclado ou para aqueles outros que lhes custa levantar o rabinho da cadeira do café se calhar não tem. Mas, cada cidade tem as suas próprias características e a cidade do rio azul tem a que tem e provavelmente para a generalidade dos setubalenses seguramente terá o suficiente, embora estejamos sempre a tempo de fazer melhor.

Rui Canas Gaspar
2017-fevereiro-05

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Setúbal não presta? 

Não deixa de ser interessante ler ou escutar alguns comentários menos abonatórios à nossa linda cidade de Setúbal colocados na internet, acontecendo o mesmo aquando em conversa com alguns conterrâneos.

Seja porque os prédios estão a cair de podres, porque a baixa está deserta, porque as paredes estão grafitadas, porque os chineses vêm para cá, seja porque a presidente da câmara é loura, seja até por alguma enigmática dor de cotovelo…

Porém nunca é perder tempo ao relembrar alguma sabedoria popular para compreender determinadas posições, sejam elas claras ou encapotadas e, muitas vezes acontece, sermos confrontados com aquele ditado: “quem desdenha quer comprar”.

O facto é que provavelmente alguns daqueles que desdenham mais não querem do que angariar adeptos para o seu partido político, tal como outros que por iniciativa própria ou a mando de alguém tentam desfeiar a cidade para lhe retirar valor e com isso servir de arma de arremesso político a quem está a governar, ou económico a quem está em debilitada situação financeira.

Antigas e conhecidas táticas e técnicas mais velhas que o vento norte, e só não as vê quem anda distraído.

O facto é que enquanto alguns setubalenses andam efetivamente distraídos, outros aproveitam aquilo que “não presta”. É assim que o Bairro Salgado vai sendo vendido, casa após casa aos franceses que adoram esta cidade e seus arredores e outros belos prédios tem vindo ultimamente a mudar de mãos a rápida velocidade.

Vejamos o exemplo da Avenida 5 de Outubro, com vários edifícios antigos que acabam de ser vendidos, enquanto outros (poucos) estão para venda e outros ainda estão já estão em recuperação.

Veja-se também a Av. Luísa Todi, com o emblemático “prédio do Leão” que já mudou de mãos e agora é propriedade de um alfacinha.

O que provavelmente muitos setubalenses desconhecem é que até os russos se estão a interessar por Setúbal e estão a acompanhar a onda de aquisições imobiliárias, sendo uma das suas últimas, segundo os “mentideiros”, o emblemático edifício que esteve ligado à história da nossa indústria conserveira, localizado ao lado do antigo cinema Salão, aquele que depois foi banco e entretanto também ele foi agora vendido para ali vir aparecer um hotel.

Se Setúbal não presta digam-me lá onde é o caixote de lixo dos detratores para eu ir até lá ver o que consigo arranjar …

Pois então, com ou sem vendaval,  que todos os amigos tenham um bom dia, boa tarde ou boa noite dependendo da hora e do local do mundo onde se encontrem.

Rui Canas Gaspar
2017-fevereiro-03

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