Há sacos cheios de lixo na
Figueirinha
Depois
de comer umas sandes de choco frito acompanhadas com um sumol de laranja
fresquinho como almoço tipo piquenique, olhando o nosso lindo mar e céu azul, num
dia de Inverno como só em Setúbal acontece lá para as bandas da Praia da
Figueirinha, em pleno Parque Natural da Arrábida dirigi-me aos contentores do
lixo, na berma da estrada para ali depositar a lata e os sacos de papel que
utilizei.
Reparei
que os mesmos estavam praticamente vazios, sinal que tinha havido uma recolha recente
por parte da Câmara Municipal de Setúbal.
Seguidamente
e para ajudar a fazer a digestão fui dar uma volta ao longo da praia e
deparei-me com a imagem que a foto documenta, ou seja dois enormes sacos de
recolha de lixo completamente atestados a deitar por fora.
Não
sei se alguém se voluntariou para apanhar lixo na praia e colocar nos sacos ou
se os mesmos ficaram cheios em função dos utilizadores daquele espaço muito
frequentado mal o Sol aparece e a chuva dá tréguas.
O
facto é que o resultado está à vista e não deixo de me interrogar a quem cabe a
responsabilidade. Se é ao concessionário da praia, penso que a sua
responsabilidade cessou com o fim da época balnear. Se é aos serviços do Porto
de Setúbal ou do P.N.A. bem poderemos esperar sentados porque estas entidades tanto
quanto as conheço não estão para aí viradas.
Se
a Câmara Municipal só faz a recolha do lixo dos contentores então os sacos que
esperem pela nova época balnear e, até lá, que os cães vadios, as matreiras
raposas ou os errantes javalis vão até ali tentar conseguir algum alimento,
espalhando o que puderem.
O
vento forte e alguns cidadãos nacionais e estrangeiros menos cuidadosos
encarregar-se-ão de espalhar o resto e assim teremos a bela Figueirinha
conspurcada até que chegue o mês de Julho.
Muito
do que aqui se pode observar seria relativamente fácil de evitar se os Serviços
das Autarquias tivessem outra visão e disponibilizassem com mais frequência alguns
dos seus meios para fazer a recolha deste tipo de lixo, evitando-se o
degradante aspeto com que se nos apresenta.
Rui
Canas Gaspar
2017-fevereiro-07
www.troineiro.blogspot.com
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