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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Temos uma fronteira em Setúbal? 

Embora quem vem das bandas do Lidl para o Complexo Desportivo Municipal da Várzea possa encontrar um sinal de trânsito que informa que o largo caminho de terra batida não tem saída, o facto é que todos sabemos que isso não é verdade e que o mesmo faz a ligação com a Estrada dos Ciprestes, junto à Azinhaga de São Joaquim. 

Porém, para os automobilistas que possam vir de nascente para poente, ou vice-versa, a via só vai mesmo até ao campo de futebol dos Pelezinhos, porquanto aí é barrada com uma cancela à laia de uma qualquer fronteira. 

Sabendo nós que em 1990 os ambientalistas do Núcleo de Setúbal da QUERCUS ali fizeram uma ação barrando o caminho para que não houvesse atravessamento pela Várzea e que agora no local está uma estrada que só falta ser asfaltada. Sabendo-se também que o projeto do Parque Urbano da Várzea contempla uma avenida de atravessamento com praticamente o mesmo traçado, não dá para compreender o porquê da tal luzidia cancela. 

Hoje ao fazer por ali uma volta de reconhecimento antes de dar por concluído o livro “A ULTIMA FRONTEIRA” que tenho estado a escrever e que aborda precisamente toda aquela rica zona da nossa cidade, não deixei de sorrir ao fotografar esta nova cancela fechada com um brilhante cadeado de latão e pensei que a imagem se encaixa na perfeição ao título deste meu novo livro. 

Porém, continuo a não saber o porquê da existência desta barreira, quando está anunciada a nova avenida de atravessamento e os carros por ali continuam a circular, sem no entanto poderem transpor esta última fronteira. 

Rui Canas Gaspar 

troineiro.blogspot.com 


2018.01.2018

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