Nunca esteve previsto
Parque de Campismo em Troia
Quando
o tema é Troia, aqui pela internet, quase sempre vem à baila, o saudoso parque
de campismo existente no tempo da TORRALTA e que esteve ativo desde meados dos
anos setenta, onde muitos dos intervenientes nos debates acamparam e, provavelmente, de novo gostariam de o fazer.
O
assunto nada tem a ver com o campismo que se fazia na zona da Caldeira ou
aquele “selvagem” que por ali acontecia até aos anos sessenta e que depois se
deslocalizou um pouco mais para montante, para a zona da Ponta do Verde.
O
que acontece é que no plano geral de desenvolvimento de Troia, nunca esteve
previsto nenhum parque de campismo e, no espaço onde depois da revolução de 25
de abril de 1974 foi instalado um, ele foi implantado no local que estaria
destinado ao “super-edifício”, que não chegou a sair do papel, designado por
hotel 1001.
Para
se ter uma pequena noção do que seria este edifício, em forma de pirâmide com
1001 quartos (como se comentava na época) ele ocuparia uma área-base cerca de quatro vezes maior que aquela ocupada
pelo Troia Design Hotel, onde agora se situa o casino.
Troia
não esteve, desde que começou o desenvolvimento urbanístico pela mão da TORRALTA,
nem desde que o projeto recomeçou pela batuta da SONAE virada para o campismo,
pelo que quem usufruiu desse prazer naquele espaço que guarde as boas
recordações para partilhar com as atuais gerações.
Presentemente,
e por um período de três dias no ano poderá voltar a recordar esses tempos, acampando
na Caldeira durante as suas centenárias festas em honra de Nossa Senhora de
Troia, ou então deslocando-se mais para sul, poderá fazê-lo no Parque de
Campismo da Praia da Galé, perto de Melides.
Rui
Canas Gaspar
2016-agosto-18
www.troineiro.blogspot.com
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