O lixo do Vitória continua
à porta do estádio
As
máquinas da Autarquia sadina continuam a par de outras, provavelmente alugadas,
a trabalhar de forma imparável na zona envolvente exterior do estádio do
Vitória Futebol Clube cujo pavimento está a ser alvo de importantes obras.
Uma
potente escavadora começou hoje mesmo a limpar e nivelar o topo norte do campo
de treinos sendo igualmente previsível que venha também a receber qualquer tipo
de revestimento.
Ontem
mesmo, uma equipa de pessoal equipado de roçadoras de mato desbastaram o amplo
terreno do lote 9 da Avenida Independência das Colónias que é (ou era)
propriedade do Vitória e cujo mato nalguns casos já atingia os cerca de três
metros de altura. Um espaço que poderia ser uma fonte de receita para o clube
se o utilizasse como parqueamento automóvel em dias de jogos.
Tudo
isto, aliado à renovação parcial das cadeiras no interior do Estádio, a
pinturas, à recuperação do pavilhão Antoine Velge, são, de facto obras de
manutenção e de conservação como há muito tempo o património do V.F.C. não
conhecia sendo que mais estarão para ser realizadas nas próximas semanas.
Cá
fora, metade da Avenida Independência das Colónias já tem os trabalhos
praticamente concluídos, encontrando-se agora a serem desenvolvidos na zona
sul, frente à entrada lateral do estádio.
E
é precisamente aí, onde se encontravam uns contentores para recolha de lixo, que
foram retirados para serem substituídos por um molock, que alguém depositou, já
lá vão vários dias, diversos sacos de lixo, proveniente sobretudo das
instalações vitorianas dando um desagradável aspeto ao local, ainda que o mesmo
se encontre em obras.
O
que me causa estranheza é o facto desta situação já ter sido alertada por mais
de uma vez em diversos canais nas redes sociais, onde também vários membros da
autarquia fazem parte, de vários cantoneiros de limpeza por ali passarem, de
variados técnicos e funcionários autárquicos constatarem diariamente esta
situação e o lixo ali continuar, muito quietinho, à espera da inauguração do
molock que provavelmente acontecerá aquando da conclusão das obras em curso,
sabe-se lá quando.
Será
que o lixo é mesmo só para retirar no final das obras? Se assim for alguma
coisa não estará bem nesta área da higiene e saúde.
Rui
Canas Gaspar
2016-agosto-05
www.troineiro.blogspot.com
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