Tempos
de fartura de peixe em Setúbal
Anos
mais tarde uma nova “epidemia” se abateria sobre os homens do mar, que sem saberem
como começaram a capturar toneladas de “apara lápis” (pequeno peixe com bico
comprido) sem grande valor comercial, fazendo praticamente desaparecer a
sardinha que até então capturavam.
Com a
falta de matéria prima, as dezenas de fábricas de conserva começaram a fechar,
os barcos deixaram de ser rentáveis para os armadores e a profissão de pescador
tal como a das conserveiras em poucos anos praticamente ficou extinta.
Resta-nos
imagens como esta legada pelo grande Américo Ribeiro, neste caso mostrando-nos
dezenas de barcos carregados de peixe e grande azáfama junto à doca dos
pescadores.
Rui
Canas Gaspar
Troineiro.blogspot.com
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