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sexta-feira, 26 de julho de 2019


Já foi dar uma voltinha? 

Foi há 60 anos que nasceu em Vila da Feira, na região do Grande Porto, um grande e bonito carrossel e, o seu proprietário atribui-lhe o nome de Paraíso, comercialmente apresentado como Carrossel Paraíso, ou melhor, por Paraíso Super Gigante. 

Este popular divertimento para toda a família não tem limite de idade sendo que se forem crianças deverão ali divertir-se desde que acompanhadas por um adulto. 

Trata-se de um negócio de família sendo que a pessoa que agora se encontra aos comandos deste popular divertimento é genro do homem que teve a iniciativa de o construir. 

O carrossel ao longo dos anos tem naturalmente sofrido trabalhos de beneficiação não só na maquinaria, som e iluminação como também nos seus diversificados assentos, originalmente construídos em madeira e hoje muitos deles já em fibra de vidro, porém, a sua magia e encanto não sofreu qualquer alteração. 

Dar umas voltinhas neste divertimento é como fazer uma viagem ao passado e, para quem vai à Feira de Santiago, pelo menos uma vez deverá usufruir deste prazer. 

O carrossel Paraíso Super Gigante é o mais antigo divertimento da nossa feira e já vem a Setúbal há quarenta anos, o que só por si atesta bem a importância que os seus proprietários atribuem a este certame e o carinho que os setubalenses e seus amigos lhe dedicam. 

Não só, mas também, por isto vale a pena ir até à Feira de Santiago, o mais antigo e provavelmente o mais diversificado certame que se apresenta a Sul do Tejo. 

Rui Canas Gaspar
Troineiro.blogspot.com
2019-julho-29

terça-feira, 23 de julho de 2019


O meu primeiro dia na Feira de Santiago 

Passavam poucos minutos das 19,00 horas quando entrei no recinto da Feira de Santiago, o mais antigo e importante certame que se realiza a sul do Rio Tejo.
Dando uma rápida vista de olhos aos stands que se nos deparavam rumei quase diretamente para o Séninho, o bar que já entrou nos hábitos de muitos setubalenses que não perdem a oportunidade de ali se deliciarem com os saborosos lombinhos no pão quentinho e estaladiço. 

Embora as incomodativas melgas estivessem ausentes em seu lugar e sabedoras dos saborosos lombinhos este ano aquele espaço estava repleto de aborrecidas moscas que não nos deixavam comer descansados. 

O meu neto, que nunca conheceu a feira noutro lado que não ali, quase nem comeu entusiasmado com a espetativa de nos divertir-nos no espaço dos carroceis, carrinhos de choque, montanha russa, roda gigante, casa assombrada e tantos outros divertimentos que por ali abundam. 

Fomos os primeiros a entrar numa cabine da roda gigante e pouco depois ela punha-se em movimento levando-nos até ao ponto mais alto onde parou. Aproveitamos para observar  com algum pormenor a feira vista do alto, observamos o bairro da cooperativa das Manteigadas todo arrumadinho e até fotografamos o pôr-do-sol lá nas alturas. 

Estava eu a pensar  que a roda estava parada há demasiado tempo quando a mesma se colocou em movimento e ao chegar ao final desta sua primeira volta o funcionário abriu a porta e convidou-nos a sair e ir à bilheteira reaver o valor pago. É que segundo ele tinha acontecido um pequeno problema técnico. Ainda bem que conseguiram colocar aquela coisa a andar porque senão não havia crónica para ninguém. 

Sem qualquer susto lá fomos para o comboio fantasma e, depois o meu jovem companheiro fez questão de ir ainda para a montanha russa e para a casa assombrada, enquanto o avô se preparava para se deliciar com as farturas da Luizinha. 

Já de regresso a casa e antes de sair do agradável recinto ainda tivemos oportunidade de passar pelo stand das bolachas Piedade onde nos abastecemos.
Na saída fomos dar uma primeira olhadela aos cartazes de informação institucional e reparei que afinal o edifício da EDP sempre vai acolher os serviços da Câmara, tal como as instalações do Ima Parque serão igualmente adquiridas pela autarquia, onde pelos vistos a “massa” não falta. 

Despertou-me também a atenção e fez-me sorrir, a sugestiva foto patente no espaço da União de Freguesias, onde se podem ver dois cozinheiros a mexer num taxo cheio de massa, curiosamente esses mestres da culinária são nada mais nada menos que Rui Canas e Dores Meira, os presidentes da União de Freguesias e da Câmara Municipal. 

Se este apontamento fosse redigido pelo saudoso Fernando Pessa acredito que terminaria assim: “E esta hein?!...” 

Rui Canas Gaspar
2019-julho-22
troineiro.blogspot.com