Desta vez a notícia sou eu
A
publicação mensal “Setúbal Revista” na sua edição de Dezembro de 2015 dedica a foto
de capa ao fadista setubalense António Severino, chamando também, em rodapé, a atenção
dos seus leitores para o meu novo livro “Histórias, Coisas e Gentes de Setúbal”.
Na
página 7 desta publicação podemos ler o texto da autoria do seu editor, Joaquim
Gouveia, que escolheu como título para este seu trabalho jornalístico “O
Contador de Setúbal” e cujo conteúdo reproduzo aqui de forma a dar conhecimento
a todos aqueles que não tem acesso à revista:
“ O puro prazer pela escrita
inspirada em histórias, coisas e gentes da sua terra, Setúbal, proporcionam a
Rui Canas Gaspar, momentos de delicioso conforto escrevendo e editando, livro
após livro, para oferecer à comunidade a história da sua contemporaneidade.
Não se sente um
historiador, apenas um investigador e narrador de factos e acontecimentos que
ao longo de muitos anos vão envolvendo a cidade e as suas gentes num desfilar
de coisas e lugares a todos comuns, de que todos temos conhecimentos mas que
Rui Canas Gaspar sabe descrever ao mais ínfimo pormenor com a minúcia e o
entusiasmo próprio de quem gosta de comunicar e o faz com sabedoria, bom gosto
e, acima de tudo, com verdade.
“A escrita para mim –
diz o escritor – é um projeto ao qual dou seguimento através dos livros que
escrevo, edito e que tenho em curso sobre a minha cidade. Todos estão planeados
por forma a que cada um seja o complemento do anterior. Não tenho preocupações
de ordem cronológica. Cada livro é um conjunto de gentes, tempos e lugares que
se completam num ciclo de escrita”.
Rui Canas Gaspar é um
investigador, gosta de saber e por isso persegue cada acontecimento marcado no
tempo com entusiasmo e pertinácia.
“Este livro é,
portanto, uma sequência de histórias sobre Setúbal, as suas gentes e as suas
coisas que vem no seguimento do livro anterior “Setúbal – Gentes do Rio, Homens
do Mar”, onde narrei meia centena de histórias. Agora volto a narrar histórias
diferentes mas com a mesma preocupação de seriedade. Já estou a preparar o
próximo livro que vem no desencadear destes dois últimos e que acrescentará
mais umas dezenas de histórias sobre a nossa terra”, esclarece que a convicção
de quem sabe que este é um projeto que quer cumprir intemporalmente.
Sobre a sua forma de
escrever diz que “é variada mas sinto-me, particularmente, inclinado a escrever
sobre Setúbal, que é a minha terra e onde está toda a minha origem familiar e
pelo conhecimento que tenho das coisas, das gentes e dos lugares. Procuro fazer
um trabalho sério, digno e de qualidade.
Mas como é que o
escritor define a sua terra, esta Setúbal que o viu nascer e da qual é um
eterno apaixonado? Rui Canas Gaspar, não esconde a convicção de que “Setúbal é
um diamante por lapidar. Por aqui temos quase de tudo, o que faz com que nos
apeteça viver por cá. Temos uma zona industrial com características de
desenvolvimento mundial, uma baía que é uma das mais belas do mundo e um
enquadramento paisagístico maravilhoso.
No entanto penso que a
cidade esteve de certa forma votada ao abandono mas hoje nota-se que voltou a
existir uma preocupação em recuperar valores patrimoniais o que só a valoriza”,
justifica.
Sobre os seus livros o
autor acredita que “são únicos em termos de temática que apresentam, com uma
linguagem muito acessível, com histórias interessantes e verídicas, o que ajuda
na investigação da contemporaneidade da cidade e da própria região”.
Rui Canas Gaspar
conta, nesta altura, com 9 livros editados. Prepara o seu décimo livro para
dentro em breve. É o seu próprio editor tendo lançado a marca “Livros do Rui”.
2015-dezembro-08
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