Quem quer ajudar o padre
Carlos Russo na sua construção em São Tomé e Príncipe?
Hoje,
dia 19 de dezembro de 2015 tive oportunidade de reencontrar um antigo irmão
Escuta a quem o tempo e as circunstâncias da vida separaram e que as redes
sociais agora ajudam a encontrar e aproximar.
Foi
uma oportunidade também para reviver tempos da minha meninice, ao observar um
belo presépio, com figuras tradicionais portuguesas feitas em barro e
pacientemente embelezadas com artísticas pinturas. Figuras idênticas às que fui
colecionando ao longo de anos e que na altura eu as adquiria na Feira de
Santiago e na papelaria Rubi.
As
minha figurinhas desapareceram e hoje o meu presépio já não tem o mesmo sabor característico
daqueles tempos das rústicas imagens de barro pintado. Por isso, ao ver as do
meu amigo Carlos Russo tão bem organizadas naquele simpático canto da sua
habitação, a minha mente naturalmente recuou algumas dezenas de anos.
O
presépio do padre Carlos Russo é um conjunto de imagens de três gerações. São
figurinhas herdadas de diferentes ancestrais, curiosamente setubalenses como
poucos, porquanto a genealogia deste setubalense mostra-nos que são várias
gerações aquelas que nasceram em terras sadinas.
Fui
encontrar-me com este velho amigo para lhe entregar uma dúzia de livros de
minha autoria, para que ele os possa vender e com o dinheiro comprar algumas
chapas de zinco com que irá cobrir as instalações de uma
cheche/escola/igreja e sabe-se lá que mais, a edificar em terras de São Tomé e
Princípe, onde já fez missão e onde irá voltar no próximo mês.
O
padre Carlos Russo é o líder dos católicos residentes na zona nascente da
cidade de Setúbal e abraçou o sacerdócio já lá vão quase três dezenas de anos,
já adulto, e com experiencia de vida e alguma técnica escutista adquirida.
Cada
chapa custa na ordem dos 10 euros e alguns dos seus paroquianos já se
dispuseram a contribuir financeiramente para a cobertura daquela construção que
este sacerdote setubalense vai erigir em terras africanas de língua oficial
portuguesa.
Se
calhar, não seria má ideia que aqueles meus amigos com um pouco mais de disponibilidade
financeira pudessem neste Natal ofertar ao padre Carlos Russo uma ou outra
chapa para ajudar a cobrir a casa daqueles que ainda têm muito menos que nós.
Digo eu!...
Rui
Canas Gaspar
2015-dezembro-19
www.troineiro.blogspot.com
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