Ainda a questão dos
parquímetros em Setúbal
Ao
que parece a procissão ainda vai no adro sobre a questão dos parquímetros em
Setúbal, dado que não foi discutido o regulamento do concurso público, nem
sequer está definido quem “vigia” as máquinas, se pessoal da C.M.S., se P.S.P.
ou se empresa privada. É tudo uma questão de quem faz melhor e mais barato, só
que até lá…
Uma
coisa parece ser dada como certa, esta verdadeira praga vai alastrar-se como os
tentáculos de um gigantesco polvo, deixando o centro da cidade para se deslocar
para as zonas residenciais e, nem a Fonte Nova vai escapar aos seus insaciáveis
desejos.
A
Avenida Rodrigues Manito, as zonas envolventes do estádio do Vitória estão
agora na mira da Autarquia que já cobra a mais alta taxa de IMI. Ou seja, para
agravar a situação dos munícipes, vamos tributar-lhes com mais esta taxa, sim
porque os moradores para provarem que o são terão de ter um cartão que será
pago à Autarquia, ou seja, mais uma taxa camuflada.
Entretanto,
despertou-me a curiosidade a pertinente questão levantada pelo nosso amigo Cruz
Gaspar na página de facebook, “Coisas de Setúbal” sobre a obrigatoriedade de calibragem
dos aparelhos.
Ora
sendo os parquímetros propriedade da Câmara Municipal de Setúbal e
encontrando-se os da baixa da cidade sob exploração da Resopre não deixa de ser
estranho que seja a empresa exploradora que afixou nas ditas máquinas a
informação de que foram verificadas em 2016 e que voltarão a sê-lo em 2017.
Não
sou entendido nestas coisas, no entanto, e como perguntar não ofende deixem-me
colocar a seguinte questão: - Será que a empresa que explora uma máquina é a mesma que informa os seus utentes
que ela está a funcionar devidamente?
Aqui
no meu prédio, a máquina que me ajuda a subir até ao meu andar, a que
normalmente chamamos de elevador, tem uma certificação emitida por um organismo
oficial, o mesmo acontecendo, segundo creio, com as balanças e outros aparelhos
de precisão.
Se
calhar aos malfadados parquímetros aplica-se outra legislação, o que não me parece
uma situação muito saudável.
Mas
como de parquímetros só percebo a enorme quantidade de moedas que sou obrigado
a colocar nas máquinas, uma verdadeira renda mensal, e as outras tantas que
dou, voluntariamente, aos arrumadores, gostaria de ver este assunto tratado de
forma a que não fosse onerado ainda mais o automobilista que já se encontra
mais espremido que um limão.
Rui
Canas Gaspar
2016-abril-08
www.troineiro.blogspot.com
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