Até o cemitério contribui
para que Setúbal fique mais bonita
Pois
então classifiquem lá como quiserem, podem até dizer que se trata de eleições,
de despesismo, de má ou boa governação e até uma desenfreada ação de “corta-fitas”.
Por
mim, acho que mais vale ter muitas fitas para cortar que deixar enferrujar a
tesoura! Mas isto é apenas a minha opinião…
Sou
apologista das coisas arranjadas, funcionais e preferencialmente bonitas, claro
que isto tem custos e nem sempre se segue um critério de prioridades e dentro
destas entendo que se deve dar primazia às mais urgentes.
Congratulo-me
com a recuperação patrimonial de que Setúbal está a ser alvo, fruto da ação de
particulares, do Estado e, justiça seja feita, da Câmara Municipal que tem
feito a sua parte recuperando e embelezando o património que é de todos nós, a
despeito de um ou outro pormenor que possa não ser do meu particular agrado.
Claro
que muito há para fazer, desde buracos por reparar até ruas inteiras que de
ruas apenas têm o nome e quanto a mim essa situação deveria enquadrar-se nas
prioridades.
Ainda
no campo da conservação patrimonial muitos amigos não saberão que um dos locais
onde muitos setubalenses já descansam e outros para lá irão também, está
igualmente a ser alvo de uma importante obra de conservação.
O
cemitério de Nossa Senhora da Piedade já tem o reboco exterior praticamente
todo retirado e certamente irá ser rebocado e pintado, não sei com que cor, mas
atendendo a que predominam as cores fortes nas recuperações municipais, vamos
lá então ver o que vai sair dali…
Uma
coisa é certa, goste-se ou não dos padrões ou dos tons, Setúbal está de facto
mais bonita comparativamente com o que por aqui se via à pouco menos de uma
dezena de anos. Que muito há para fazer é verdade, mas não será que o muito que
há para fazer se deve ao facto de durante muito tempo pouco ter sido feito?
Para
aqueles que não me conhecem quero esclarecer que não sou comunista, também não
tenho qualquer tipo de relação com a Autarquia mas pugno desde que me entendo
como gente pelas coisas da minha terra e nunca, desde 1975, deixei de votar, e
é isso que irei fazer naquele candidato que entender que seja o melhor a apresentar-se a sufrágio nas próximas
eleições autárquicas, a não ser que já esteja no interior daqueles muros que
estão a ser recuperados, ou de quaisquer outros que sirvam a mesma finalidade.
Rui
Canas Gaspar
2016-outubro-10
www.troineiro.blogspot.com
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