Hoteis e hosteis em Setúbal são demais ou de menos?
No passado ano de 2015 o Hotel
Isidro, uma unidade hoteleira setubalense com 70 quartos, fechou portas provavelmente por incapacidade
de resistir à crise económica que se tem vindo a arrastar ao longo dos últimos
anos.
A cidade onde não abundava oferta
de camas para a procura turística ficou mais pobre com este encerramento.
Nos últimos tempos temos vindo a
ser confrontados com um aumento da atividade turística na cidade e na região,
dizendo-se até que Setúbal está na moda.
Com ou sem modas, o facto é que
esta é uma região de beleza ímpar e tem
potencialidades invejáveis que estão a ser descobertas por cada vez por mais
nacionais e estrangeiros.
Curiosamente desde que o Isidro
encerrou já abriram mais de meia dúzia de pequenas unidades hoteleiras tipo Hostel,
as quais no seu conjunto provavelmente não ultrapassarão em muito o que se
perdeu com o desaparecimento daquele Hotel.
Sendo assim, dei comigo a pensar
que atendendo ao aumento da procura e à abertura das novas unidades, se teremos
assim tanto excesso de oferta de camas como alguns setubalenses dizem haver.
Não tenho elementos fiáveis que
me permitam afirmar cabalmente que começa a haver hosteis a mais ou a menos,
mas fico com a sensação de que Setúbal ainda tem potencial para crescer nesta
área de apoio ao turismo.
Bom seria que a par da abertura
destas unidades hoteleiras se continuasse a embelezar e a tornar a cidade cada
vez mais atrativa, eliminando-se tanto quanto possível o flagelo dos grafites e
tags que por aí proliferam e se conseguisse também um nível de higiene e
limpeza um pouco mais elevado tornando assim a urbe bem mais agradável para os
que aqui vivem e para quem nos visita.
Rui Canas Gaspar
2016-outubro-25
www.troineiro.blogspot.com
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