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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Hoteis e hosteis em Setúbal são demais ou de menos?

No passado ano de 2015 o Hotel Isidro, uma unidade hoteleira setubalense com 70 quartos,  fechou portas provavelmente por incapacidade de resistir à crise económica que se tem vindo a arrastar ao longo dos últimos anos.

A cidade onde não abundava oferta de camas para a procura  turística  ficou mais pobre com este encerramento.

Nos últimos tempos temos vindo a ser confrontados com um aumento da atividade turística na cidade e na região, dizendo-se até que Setúbal está na moda.

Com ou sem modas, o facto é que esta é uma região de beleza  ímpar e tem potencialidades invejáveis que estão a ser descobertas por cada vez por mais nacionais e estrangeiros.

Curiosamente desde que o Isidro encerrou já abriram mais de meia dúzia de pequenas unidades hoteleiras tipo Hostel, as quais no seu conjunto provavelmente não ultrapassarão em muito o que se perdeu com o desaparecimento daquele Hotel.

Sendo assim, dei comigo a pensar que atendendo ao aumento da procura e à abertura das novas unidades, se teremos assim tanto excesso de oferta de camas como alguns setubalenses dizem haver.

Não tenho elementos fiáveis que me permitam afirmar cabalmente que começa a haver hosteis a mais ou a menos, mas fico com a sensação de que Setúbal ainda tem potencial para crescer nesta área de apoio ao turismo.

Bom seria que a par da abertura destas unidades hoteleiras se continuasse a embelezar e a tornar a cidade cada vez mais atrativa, eliminando-se tanto quanto possível o flagelo dos grafites e tags que por aí proliferam e se conseguisse também um nível de higiene e limpeza um pouco mais elevado tornando assim a urbe bem mais agradável para os que aqui vivem e para quem nos visita.

Rui Canas Gaspar
2016-outubro-25

www.troineiro.blogspot.com

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