SETÚBAL NÃO PÁRA
Vejam
Setúbal, tirem a prova
Das
Fontainhas, do Castelo à Fonte Nova
Porque
a minha vida me obriga a deslocações um pouco por toda a cidade, hoje reparei
que mais um edifício foi estupendamente recuperado no degradado Bairro de S.
Domingos, frente à ponte que dali dá acesso à Avenida Luísa Todi, parecendo-me
ter como destino um hostel.
Em
frente, os muros de acesso ao miradouro estavam a ser rebocados e as paredes
pintadas dando um aspeto bem mais agradável àquela muito apreciada e visitada
zona do Miradouro de S. Sebastião.
Um
pouco mais acima à entrada da autoestrada reparei que a decoração alusiva à
cidade europeia do desporto já estava retirada e a obra de arte com o nome da
cidade estava devidamente colocada, agora com mais visibilidade que antes.
No
Monte Belo equipas de trabalhadores avançam em força com as obras do Burger
King e até no enorme muro das antigas instalações da Junta Autónoma das
Estradas, uma equipa de pessoal da autarquia pintava aquele inestético espaço
completamente grafitado.
Já
cá em baixo, à entrada da Av. Luísa Todi, frente ao Leo, os separadores plásticos foram finalmente substituídos por
pinos definitivos tendo o espaço interior sido decorado com floreiras.
De
facto ainda há muito por fazer, a cidade também não é nenhuma aldeola e, como tal, como diz o nosso povo “quanto
maior é a nau, maior é a tormenta”.
Muita coisa foi sendo protelada ao longo de
vários anos, mas é indiscutível que se assiste a uma recuperação patrimonial quer
por parte da autarquia, quer por parte de particulares e a um esforço de
embelezamento como não me lembro de alguma vez ter assistido em Setúbal.
Vamos
continuar neste caminho, se queremos atrair mais turistas e, como tal, criar
mais postos de trabalho para se produzir mais riqueza e consequentemente
diminuir impostos que tanto nos afligem.
Rui
Canas Gaspar
2017-janeiro-06
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