Jovens setubalenses
apoiaram as vítimas dos fogos
A
tragédia abateu-se sobre o povo português com os fogos a devastarem viçosas
florestas, secos pastos, ceifando vidas e destruindo casas, como por cá nunca
se tinha visto.
Aos
esforçados bombeiros, juntaram-se no combate as forças de segurança, de saúde,
e populares de forma a fazer frente a esta anómala situação.
Após
a tragédia seguiu-se uma onda de solidariedade com a tradicional generosidade
portuguesa a responder em força, fosse com o depósito de avultadas verbas ou
pequenas dádivas, fosse na forma de organização de espetáculos, fosse até na
doação de alimentos, roupas e medicamentos.
E
tal foi o volume de dádivas chegadas às zonas sinistradas que as estruturas
locais não tinham meios para lidar com tantos e diferentes artigos.
Logo
os esforçados presidentes das autarquias locais trataram de pedir voluntários
para os ajudar e foram muitos os Escoteiros, os Escuteiros e jovens de diversas
organizações que responderam ao apelo, deslocando-se para a zona do sinistro a
fim de colaborarem na triagem, seleção e construção de kits de emergência e
apoio.
No
sábado, dia primeiro deste mês de julho de 2017, logo de madrugada, um grupo de
meia centena de jovens cristãos, membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos
dos Últimos Dias, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos embarcaram
com destino a Pedrogão Grande.
A
solidariedade não é palavra vã e porque os mórmons, como também vulgarmente são
conhecidos, gostam de citar a escritura
bíblica “Uma fé sem obras é uma fé morta” os jovens voluntários integrados no
programa “Mãos que Ajudam” trataram de
dar o melhor de si no trabalho de apoio nesta importante tarefa, sabido que as
boas vontades também vem acompanhadas de alguns inconvenientes.
Assim,
roupas, calçado e outros artigos que não estavam em condições de serem doados
foram selecionados como lixo o mesmo tendo acontecido com alguns medicamentos
ofertados e que estavam fora do prazo de validade.
Hoje
escutei alguns jovens mórmons setubalenses que participaram
nesta ação e que depois de darem o seu melhor ao serviço dos mais necessitados,
confidenciaram a sua satisfação por o terem feito e manifestaram o desejo de lá
voltar para mais uma vez ajudar quem ainda tanto necessita.
Obrigado
jovens da minha terra pela generosidade que manifestaram de uma forma tão ativa
e prática.
Rui
Canas Gaspar
2017-julho-02
(foto
ilustrativa de outra ação “Mãos que Ajudam”)
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