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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita!

As obras na via pública, que têm vindo a ser levadas a efeito em Setúbal, nestes últimos tempos, tem sido uma completa desgraça ao nível da sua coordenação, originando elevados transtornos a quem tem de enfrentar o trânsito citadino.

Neste momento mais uma dor de cabeça foi colocada aos automobilistas. Desta vez o problema tem o cerne entre a Avenida da Europa e a dos Ciprestes e, por se tratar de um ponto fulcral reflete-se também nas vias que para ali confluem.

Filas intermináveis, ambulâncias que têm dificuldade em circular, perdas de tempo e gastos de combustível desnecessário não aconteceriam se houvesse um pouco de bom senso, alguma fiscalização e porque não, também um pouco de profissionalismo.

As obras são importantes, são necessárias e naturalmente causam transtornos, todos nós sabemos disso! Mas não é isso que se contesta.

O que de facto não entra na cabeça de ninguém é que se façam obras desta envergadura sem colocar uns painéis informativos, sem se colocar agentes de trânsito da P.S.P. a regular o tráfego e mais elementar ainda é não se desligar os semáforos que em vez de controlar ainda complicam mais esta inexplicável situação.

Porque os semáforos estão ligados como se tudo estivesse a decorrer de forma normal, acontece que numas vias estão filas com centenas de metros e quando abre o sinal verde entra-se noutras completamente desimpedidas.

Até agora ainda ninguém conseguiu compreender porque e como se deixa a empresa que está a levar a cabo esta empreitada proceder desta arrogante maneira, ignorando os utentes da via pública, num total desrespeito e falta de profissionalismo, que só não vê quem não quer ver.

Aqui na nossa terra costuma-se dizer que “tanto ladrão é quem vai à laranja como aquele que fica a ver se aparece o guarda” se calhar o ditado cai que nem uma luva para ilustrar os que fazem a asneira e os que os que a deixam fazer, ou seja o empreiteiro e o dono da obra.

Gostaria, tal como muitos dos meus conterrâneos, saber até quando continuaremos a ver em Setúbal obras desta envergadura, sem qualquer tipo de coordenação.

Provavelmente só quando as mesmas chegarem ao fim!...

Rui Canas Gaspar
2015-maio-07

www.troineiro.blogspot.com

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