Hoje ficamos a ver as
estrelas no PUA
Foram
poucos os que tiveram o raro privilégio de apreciar esta bela noite estrelada
junto à foz do Sado.
De
facto, depois de jantar quando cheguei ao PUA estava tão escuro como nunca
tinha visto. As luzes naquele espaço
eram apenas as dos holofotes das instalações.
Um
curto-circuito tinha originado o apagão, pelo que no meio da escuridão o céu
apresentava-se em toda a sua beleza qual manto azul-escuro completamente coberto
de incontáveis e cintilantes estrelas.
Os
dois patrulheiros de serviço atarefavam-se a tentar resolver o problema e, foi
com o recurso ao telemóvel, que o líder da dupla contatou o chefe que com as
instruções à distancia deu para resolver parcialmente o problema.
Assim
sendo e enquanto não chegam os eletricistas para solucionar de vez a anomalia
motivada por água de rega que está a afetar um dos focos, a secção
correspondente foi desligada e o restante parque voltou a ter luz.
Gostei
de apreciar o trabalho eficiente do Américo, antigo homem do mar, de 70 anos de
idade e do seu companheiro. O seu desembaraço e eficiência permitiram resolver este
assunto num curto espaço de tempo.
Os
Patrulheiros são mais do que uns reformados que vão olhando pelo Parque Urbano
e Avenida Luísa Todi, eles são não só os guardiões como aqueles que resolvem
muitos dos assuntos que passam despercebidos aos habituais utentes.
Rui
Canas Gaspar
2017-setembro-26
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