Setúbal
A rotunda quase esquecida
Uma
viatura especializada dos Sapadores Bombeiros, uma ambulância e uma moto do
INEM, um carro patrulha e um reboque da PSP convergiram para a Praça do Vitória
Futebol Clube, entre o Estádio e o Parque do Bonfim, com o objetivo de
acorrerem a mais um aparatoso acidente automóvel naquele fatídico local da
cidade.
Foram
mais de uma dezena de profissionais de segurança, socorro e saúde que
convergiram rapidamente para o local com o objetivo de promover o necessário apoio
às vítimas e assegurar a fluidez do tráfego automóvel nesta manhã de
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014.
Um
automóvel que circulava na rotunda, no sentido norte /sul teria sido violentamente
abalroado por um outro que entrou na mesma pela via poente/nascente, felizmente sem outras consequências
que não os danos nas viaturas envolvidas.
E
foi tal a violência do embate que o automóvel que circulava na rotunda ficou
virado de lado, com as rodas a rolar no vazio, precisamente no mesmo local onde
outros já têm ficado de rodas para o ar.
Entre
as pessoas que ali se juntaram, muitas delas moradoras nas redondezas, os
comentários eram unânimes. Embora todos reconheçam a existência de sinalização de
trânsito horizontal e vertical o facto é que naquele pequena rotunda os
acidentes são recorrentes e dificilmente haverá alguma semana em que tal não
aconteça.
Ninguém
compreende como é que ali não é colocado um grupo de semáforos para regular o
trânsito, quando é sabido que este é um local de frequentes acidentes, sendo
que a pequena rotunda, passa até quase despercebida, principalmente para
forasteiros ou automobilistas que por ali transitam com menos frequência.
O
dinheiro que as companhias seguradoras já têm pago aos sinistrados por
acidentes ocorridos neste local já daria seguramente para serem adquiridos vários conjuntos de grupos semafóricos, embora todos saibamos que esse assunto
é da competência da Autarquia.
Até
quando teremos de continuar a assistir a mais e mais acidentes, com custos
elevadíssimos, nesta rotunda quase esquecida? É a questão que a todos se nos põe.
Rui Canas Gaspar
2014-janeiro-24
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