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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Um histórico edifício funciona como sede do Rotary Clube de Setúbal

Ao que julgo saber o Rotary Club é uma organização prestigiada e composta por pessoas de bem que quando cumpridoras se regem por elevados padrões, assentes em quatro princípios, tendo por base elevados ideais.

1.  O desenvolvimento do companheirismo como elemento capaz de proporcionar oportunidades de servir;
2.  O reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a difusão das normas de ética profissional;
3.  A melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na sua vida pública e privada, e
4.  A aproximação dos profissionais de todo o Mundo, visando a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações.

Na cidade de Setúbal este clube dispõe desde final do passado ano de 2013 de uma sede, propriedade do povo setubalense que em boa hora a Autarquia deliberou ceder-lhe, com a condição de que o Clube tratasse da manutenção deste antigo e histórico imóvel.

E foi assim que os rotários, segundo se consta, ali investiram cerca de 15 mil euros na manutenção e conservação do edifício que agora se apresenta com excelente aspeto, numa das zonas mais movimentadas da cidade, logo à entrada da Avenida General Daniel de Sousa.

O que eu não gosto nada, e penso que os setubalenses e visitantes da nossa terra também não, é desta bela sede do clube se destacar de um outro edifício não menos importante e belo, porém que se apresenta de forma miserável, estou a referir-me ao palácio Botelho Moniz.

Porque as instalações do palácio estão na posse de uma organização religiosa que, ao que parece, não vive com desafogo financeiro, as Irmãs de Calcutá, será que não seria interessante o Rotary Clube de Setúbal, promover os trabalhos de pintura dos muros e portões daquela Instituição, pelo menos na parte que fica nas traseiras das suas instalações?

Se esse trabalho fosse feito aquela artéria da cidade teria muito a ganhar e o próprio clube ficaria mais bem integrado, como se poderá constatar pelas fotos.

É claro que tudo isto tem custos e não faço sequer ideia se o clube está ou não em condições financeiras para suportar tal encargo, mas não me custa muito acreditar que num tão seleto grupo de pessoas de bem não hajam algumas dispostas a fazer a sua boa ação, abrindo os cordões à bolsa ou movendo as necessárias influências para que o trabalho se possa realizar.

Que acham da ideia? Vamos aguardar pelos resultados…

Rui Canas Gaspar

2014-janeiro-13























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