Até quando as obras em
Setúbal não acautelarão o automobilista?
O
dia está cinzento embora a temperatura em Setúbal, pouco depois da hora do
almoço aponte para os agradáveis 19 graus.
De
vez em quando lá cai uma bátega de água, nada que origine até agora grandes
estragos a não ser as naturais infiltrações pelos mais diversos motivos.
As
rajadas de vento fizeram com que algumas árvores viessem parar acima de
viaturas estacionadas, cartazes publicitários foram arrancados e dezenas de
tarjas propagandísticas da CDU que ainda se encontravam afixadas aos postes de
iluminação foram igualmente alvo da força do vento, vindo parar ao meio da via.
No
Sado, o vento transformava o nosso calmo e belo rio azul, fazendo que a forte
ondulação de sueste, empurrasse o EVORA contra o cais nº 1 e, embora tenham
sido tomadas todas as precauções devido ao anunciado “mau tempo” o facto é que
os grossos pneus de camião que protegem o barco do embate da muralha mais
pareciam pneus de bicicleta, tal a pressão a que estavam sujeitos.
Nada
disto apanhou alguém responsável desprevenido. Presentemente temos avisos do
serviço de meteorologia nacional e vários e confiáveis sites de internet que
ajudam aqueles que têm responsabilidades a tomar decisões, depois de tomadas,
seja o que Deus quiser.
E,
é por isso mesmo, que continuo a não compreender como é que se continua a
repetir a mesma situação, que já aqui comentei há quase um ano, dos condutores junto
ao Centro Comercial Alegro terem de fazer provas de obstáculos para não
embaterem contra os separadores de plástico, utilizados naquelas “obras de
Santa Engrácia”.
Passado
e ultrapassado tanto tempo de obras na Avenida Antero de Quental será que o
empreiteiro ainda não conseguiu perceber que aqueles objetos de plástico são
ocos, têm um buraco em cima para encher com água ou areia, tornando-os mais
pesados e pinos macho e fêmea para se ligarem uns aos outros e desta forma não “voarem”
para a faixa de rodagem?
Será
que os responsáveis pela fiscalização municipal só têm olhos para os pequenos
delitos, ou delitos dos mais pequenos, enquanto estas enormes burrices, que
estão à vista de qualquer cego, lhes passam ao lado?
Até
quando vamos ter de aturar esta situação de termos um empreiteiro tão
inteligente que não é capaz de ligar duas peças e uma fiscalização que pelos
vistos terá necessidade de oftalmologista.
Ainda
agora o “mau tempo” começou e se não forem tomadas medidas imediatas e adequadas
algum dia haverá um acidente bem grave e depois que alguém não venha chorar
lágrimas de crocodilo e a culpa morrer solteira.
Agora
façam o favor de arranjar desculpas ou procurar culpados, cá por mim estão mais
que identificados os prevaricadores, uns porque fazem e outros porque deixam
fazer!
Rui
Canas Gaspar
2015-outubro-17
www.troineiro.blogspot.com
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