As mais emblemáticas
livrarias setubalenses
Se
há casas onde sempre gosto de entrar e dispensar algum tempo é nas livrarias,
locais de cultura e de conhecimento que não dispenso e onde dou o dinheiro que
ali possa gastar por muito bem empregue.
Lembro-me
da Livraria Nun’Alvares, localizada na antiga Rua dos Ourives, propriedade do
meu amigo e irmão Escuta, o livreiro Joaquim Santos e Silva. Esta foi a
primeira casa da cultura que eu frequentei a par da Biblioteca Municipal.
Depois
desta antiga livraria ter encerrado portas apareceu a “ANTECIPAÇÃO”, na antiga
Rua dos Sapateiros, ainda antes do 25 de Abril de 1974. Depois de vários anos
de funcionamento também acabou por fechar portas.
Em
1973 o açoriano Manuel Medeiros abre a “CUILSETE” na Avenida 22 de Dezembro,
neste momento a mais antiga livraria em funcionamento na cidade de Setúbal e
aquela que mais dinamismo imprime à atividade, promovendo frequentes eventos
culturais.
Pouco
tempo depois surge a “HEMUS”, na Rua Serpa Pinto, ali bem perto da Praça do
Bocage. Provavelmente aquela que está comercialmente mais bem localizada.
A
livraria e papelaria “GALO” surge em 1976 com instalações na Rua Major Afonso
Pala e embora seja efetivamente uma livraria dedica-se mais aos artigos de
papelaria e à venda de jornais e revistas.
Finalmente
na Rua do Concelho, mesmo ao lado da Câmara Municipal, um pouco escondida, mas muito
acolhedora e onde se respira o espírito livreiro, vamos encontrar a “UNIVERSO”
onde o poeta/livreiro senhor Raposo nos brinda com as novidades livreiras e
algumas obras raras que lá vai encontrando e disponibilizando na sua pequena
mas simpática livraria.
Sem
qualquer desprimor, a par destas casas, existem mais duas ou três outras na
cidade, mas que pelas suas características de funcionamento, antiguidade e
material comercializado não as considero tão emblemáticas como as que acima
referi.
Rui
Canas Gaspar
2015-novembro-17
www.troineiro.blogspot.com
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