Hotelaria em Setúbal conhece novo dinamismo
Em 2001 depois
de ter sido alvo de profundas obras quer a nível interior, quer exteriormente o
Hotel Esperança passou a ser designado como “Hotel Esperança Centro” continuando,
no entanto, a ser o decano da hotelaria setubalense.
Esta unidade é a
descendente do Grande Hotel Esperança, aberta ao público em 1902, podendo-se então
ver arvorada no seu alçado principal a bandeira azul e branca da monarquia.
Em 28 de
Fevereiro de 1964 importantes obras dariam um aspeto mais moderno à antiga
unidade hoteleira sedeada em plena Avenida Luísa Todi.
No dia seguinte
à inauguração o Diário de Lisboa noticiava:
”No seu primeiro
dia de funcionamento, o Hotel Esperança recebeu quarenta hospedes que
pernoitaram ali de ontem para hoje estando reservados aposentos para outros
turistas, esperados ainda esta tarde, o que bem demonstra a utilidade do
empreendimento e a falta que o mesmo fazia.”
Debrucei a minha
atenção sobre este tema depois de ter dado comigo a olhar para um primeiro
andar na Avenida Alexandre Herculano onde um letreiro dava conta da existência de
um hostel, o que me surpreendeu, atendendo a que não conhecia ali tal unidade turística.
Também na
Avenida Luísa Todi uma outra destas unidades está em fase de acabamentos,
enquanto no Largo da Ribeira Velha profundas obras de recuperação irão
transformar enormes edifícios noutra unidade hoteleira.
Até o antigo
Restaurante a Roda, frente ao antigo Quartel do 11 está igualmente a sofrer profundas
obras de recuperação e adaptação com a mesma finalidade.
No sentido
oposto verificou-se o encerramento do Hotel Isidro. Porém, em contrapartida
abriu o Hotel Premium Setúbal, localizado na Av. Alexandre Herculano, mais
moderno e com maior quantidade de quartos.
A todas estas
unidades e seus hoteleiros quero desejar as maiores venturas e naturalmente o
maior sucesso, tanto mais, que 2016 será um ano em que é suposto Setúbal
receber muito mais gente, não só turistas mas sobretudo desportistas.
Não deixo, no
entanto, de ficar um pouco apreensivo com tantos hosteis a abrirem ao mesmo
tempo, fazendo-me lembrar a segunda metade dos anos 90 quando começaram a
aparecer agências imobiliárias em cada esquina das ruas da cidade.
Mas, como se
trata de investimento privado e partindo do princípio que cada empresário sabe
o que faz, quem sou eu para opinar, quando nem sequer sou hoteleiro!...
Resta-me desejar
a todos as melhores venturas e pela minha parte vou continuar a trabalhar para
que Setúbal seja um destino turístico de forma a encher todas as pensões,
hosteis e hotéis dado que a pousada que tínhamos no Forte de São Filipe está em
“banho maria”.
Rui Canas Gaspar
2015-novembro-10
www.troineiro.blogspot.com
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