Conhece a Palhavã ?

Para
isso disponibilizou mastros, bandeiras e até iluminação elétrica para os
diversos lugares da cidade que decidissem aderir à iniciativa, que culminaria
com um concurso de marchas populares.
E
foram cinco os grupos que se organizaram e decidiram entrar no concurso desfilando
com as suas marchas: Olhos d’Água, Travessa da Saúde, Largo das Machadas, Rua
Direita e Largo da Portuguesa foram as marchas pioneiras setubalenses.
Na
taberna do Nabiça, onde hoje funciona a Tasquinha do Rui, na Rua José Carlos da
Maia, 88, cinco setubalenses entusiasmados com o evento realizado, decidem transformar
a comissão que se tinha proposto engalanar aquela zona da cidade no Rancho
Folclórico da Palhavã, tratando de escolher para seu patrono S. João.

Os
seus dirigentes trataram de conseguir uma sede para o seu grupo e para o efeito
adquiriram as velhas instalações do nº 146 da Rua José Carlos da Maia, em cujo
primeiro andar foram confecionados os arcos e trajes com que pela primeira vez
desfilaram.
As
velhas instalações, compradas a prestações, foram recuperadas e alindadas. Foi
ali que se prepararam novas marchas e muitos bailaricos foram levados a efeito
ao longo de vários anos.
Muitos
namoricos acabaram em casamento e o contrário também é verdade com alguns
outros desfeitos devido a novos amores despontados ao som de embaladas
melodias.
Anos
mais tarde e já com uma organização solidificada, muda-se para novas e mais
consentâneas instalações, sedeadas na antiga Rua do Castelo Prolongamento
entretanto rebatizada como Rua do Clube Recreativo da Palhavã.
Mais
de três quartos de século passados e a Palhavã continua a ser uma referência no
panorama cultural e desportivo setubalense, de raiz estritamente popular.
Rui Canas Gaspar
2014-maio-03
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