Na Arrábida há uma pequena
fortuna ao ar livre

Este
pedra de rara beleza foi outrora empregue nas mais diversas obras de arte,
destacando-se o convento de Jesus em Setúbal, com as suas colunas torcidas, tal
como a sua pia batismal. Igualmente poderemos observar esta brecha, em toda a
sua beleza, aplicada artisticamente no salão nobre da Câmara Municipal de
Setúbal, de entre outros locais.
Com
a cessão da sua exploração, este raro material tornou-se ainda mais caro, sendo
utilizado normalmente pela autarquia sadina em placas alusivas, normalmente relacionadas com inauguração de
obras.

E
é precisamente aqui, ao lado da desativada pedreira, que vamos encontrar vários
blocos de pedra já cortada, que estimamos possam ter na ordem dos 150 M3 e que não
foi retirada atempadamente deste local.
Valem
de facto uma pequena fortuna estes blocos de pedra cortada de excelente
qualidade, prontos a carregar para a serração que os transformará em chapas e
os polirá de forma a ressaltar toda a ímpar beleza deste material que poderá vir
a ter as mais diversas utilizações.
Não
sei a quem poderá pertencer este património, presumindo que o mesmo seja
propriedade do Estado Português, na pessoa do Parque Natural da Arrábida.
O
que sei é que o mesmo ali se encontra há cerca de 40 anos pronto a utilizar,
podendo ser comercializado e o dinheiro reverter para a criação ou manutenção
de espaços públicos, nomeadamente caminhos e miradouros desta Serra da Arrábida,
uma das belezas deste nosso Portugal, tão rico e tão parcamente aproveitado.
Rui
Canas Gaspar
2014-julho-16
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