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domingo, 28 de fevereiro de 2016

O galo da Bela Vista

Não sou gaivota nem pato
Nem canário comedor de “alpista”
Não sou ratazana nem rato
Apenas e só, galo da Bela Vista

No Bairro Azul, bem no alto
Mirando a serra e a bela baía
Não canto como um contralto
Delicio-me com o nascer o dia

Vejo a Arrábida, Setúbal e o Sado
Maravilhas que a todos encantam
Deixando um troineiro pasmado
E a quem as belezas espantam

Só com este pôr-do-sol
Delicio-me com a vista
Não canto como um rouxinol
Sou o galo da Bela Vista

Rui Canas Gaspar
2016-fevereiro-28

www.troineiro.blogspot.com

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