O galo da Bela Vista
Nem canário
comedor de “alpista”
Não sou
ratazana nem rato
Apenas e só,
galo da Bela Vista
No Bairro
Azul, bem no alto
Mirando a
serra e a bela baía
Não canto
como um contralto
Delicio-me
com o nascer o dia
Vejo a
Arrábida, Setúbal e o Sado
Maravilhas que
a todos encantam
Deixando um
troineiro pasmado
E a quem as
belezas espantam
Só com este
pôr-do-sol
Delicio-me
com a vista
Não canto
como um rouxinol
Sou o galo
da Bela Vista
Rui Canas
Gaspar
2016-fevereiro-28
www.troineiro.blogspot.com
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