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domingo, 8 de maio de 2016

Barco EVORA um valente guerreiro em luta contra os elementos da Natureza

No interior das docas que os protegiam os barcos balançavam como se estivessem dançando num enorme salão de baile, mais parecendo que pretendiam dali sair para vir buscar o seu par a um dos estacionamentos reservados aos automobilistas.

Na parte de fora, acostado à muralha, junto à lota de Setúbal, o vetusto barco EVORA que ora vinha acima, ora ia abaixo, abanava fortemente, mais parecendo um enorme touro enraivecido.

Na primaveril tarde de vendaval de sábado dia 7 de maio de 2016, o vento forte e a anormal ondulação, conjugada com maré cheia eram fatores, para quase atirar a embarcação para cima da muralha.

Os pneus de proteção do barco de pouco serviram e a ausência das necessárias  defensas naquele local também não ajudam a proteger esta ou qualquer outra  embarcação que ali fique acostada.

Mais uma vez, valeu ao “cisne branco do Sado” a sua poderosa construção e sobretudo a cinta de aço que envolve o robusto barco, construído com chapas de aço de antigos carros de combate utilizados na Primeira Grande Guerra.

Mas, como poderoso guerreiro que é, neste dia de tempestade no Sado ele saiu vencedor na luta contra os elementos da natureza, apenas com alguns arranhões e poucas feridas no seu interior.  

Na foto que captei parece que o barco EVORA está a ser rebocado pela carrinha para o parque de estacionamento, e, de facto, pouco faltou para ele ir ali parquear.

Rui Canas Gaspar
2016-maio-08

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