Generosidade e
solidariedade não é palavra vã
Quando
forem seis horas da manhã de quarta-feira dia 1 de Novembro, feriado em
Portugal, quando muitos aproveitarão para descansar um pouco mais outros
trabalharão de forma voluntária para generosamente servir ao próximo.
A
essa hora matutina uma pequena caravana partirá da baixa de Palmela rumo ao
Norte para entregar em Vouzela mais um carregamento de dádivas conseguidas em
Setúbal e arredores.
Tive
oportunidade de fazer a doação familiar e depois, esta noite, conjuntamente com
uma equipa de voluntários mórmons, membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos
dos Últimos Dias, ajudar a carregar um camião com tudo e mais alguma coisa, armazenado
nas instalações do Grupo Desportivo e Cultural Idolos da Baixa (de Palmela…)
Embarcamos
desde camas a colchões, passando pelo material de escritório, de roupas de cama
a agasalhos, de sacos de cimento a ferramentas, de sementes a caixas de
batatas, de géneros alimentícios a rações para animais, de árvores frutíferas a
pinheiros. Uma infindável lista a que até não faltou até um carregamento com
algumas toneladas de feno.
Curiosamente
o voluntário motorista do camião, pediu a viatura emprestada ao patrão e este
ao saber a finalidade a que se destinava logo lhe disse que a levasse e não se
preocupasse com as despesas de combustível e portagens que seriam suportadas
pela empresa.
Os
portugueses são assim, se não são os primeiros em generosidade e solidariedade estão
seguramente à frente dos segundos, prova disso são os múltiplos carregamentos
angariados e já enviados para o Norte pelas diferentes equipas de voluntários
de Igrejas, coletividades, empresas e grupos de cidadãos.
Rui
Canas Gaspar
2017-outubro-31
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