Oito anos separam estas
duas fotografias
Vândalos
que nada mais sabem fazer, encarregam-se de destruir tudo o que encontrem pela
frente, enquanto que outros rapinam tudo o que seja vendável, nomeadamente o
metal. E, ali, nem os fios de cobre que se encontravam enterrados para as
transmissões internas escaparam.
Se
as peças de artilharia ainda lá estão é porque são demasiado pesadas para serem
transportadas, no entanto, até as velhas ventoinhas que amenizavam um pouco o
ar dentro das estruturas metálicas há muito que desapareceram.
Uma
lástima, o estado em que se encontram estas amplas instalações dotadas de um tremendo
potencial para os mais diversos fins, nomeadamente os relacionados com o
turismo.
Até
quando vamos assistir ao delapidar do património construído com o dinheiro dos
nossos impostos? Se o Estado não tem capacidade para manter as estruturas, pois
então que as venda com a condição de que sejam recuperadas num determinado
período de tempo.
Como
está é que não é nada! E é escusado gastar-se tempo e dinheiro a colocar
vedações de rede metálica, porque isso é alimentar os malfeitores. O que
interessa é dar uso ao edificado nem que seja passando para aquele espaço parte
dos serviços do próprio Parque Natural da Arrábida, um destacamento da Guarda
Nacional Republicana, ou mesmo um posto avançado dos Bombeiros.
Mas,
no país onde ainda impera a burocracia e onde em cada Serviço, ou Departamento
temos um reizinho todo poderoso à frente não me parece que estas sugestões possam
passar da mais pura utopia!...
Rui Canas Gaspar
2015-abril-26
www.troineiro.blogspot.com
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