Em Setúbal na Doca dos
Pescadores o “Golfinho Parade” precisa voltar a ser a “Parada dos Golfinhos”
Já
lá vão cinco anos que uma brilhante ideia resultou num dos mais fotografados e
atraentes motivos decorativos da cidade de Setúbal, o “Golfinho Parade”, patente
ao público desde 9 de junho de 2011, na Doca dos Pescadores.
Ali
foram colocadas 20 réplicas dos cetáceos, reproduzindo três das suas
posições-base do movimento acima da linha de água, sendo que sete deles se
apresentavam a mergulhar, outros tantos quando estão a sair da água e seis
descrevendo o arco central.
Foram
341 os jovens participantes que se envolveram no trabalho de decorar estas
estátuas tratando temas do Sado, de Bocage e dos mais diversificados motivos conforme
inspiração dos concorrentes membros da comunidade escolar de 11 localidades de
Portugal.
Foi
uma excelente iniciativa promovida pela Autarquia que resultou muito bem e que rapidamente
se tornou num outro colorido cartão-de-visita, provavelmente o mais fotografado
nos últimos anos, quer por nacionais quer por estrangeiros, tanto mais que o
enquadramento é fabuloso com palmeiras, barcos, rio e serra.
Eu
gostaria, e certamente serão muitos os setubalenses que me acompanham neste
desejo, que se pudesse manter este cartão naquele local por muito mais tempo.
Porém,
cinco anos volvidos e, devido às características do próprio material, devido ao
fácil acesso, especialmente de crianças e jovens testando a resistência dos
materiais, o facto é que já não são 20 os golfinhos que lá estão e a tendência é
para diminuir o seu número.
Não
seria má ideia, agora que está provado que esta iniciativa é uma mais valia em
termos de atração turística, que os golfinhos em falta fossem devidamente recuperados,
que as suas bases de sustentação fossem revistas e aplicado material mais
resistente e o “Golfinho Parade” voltasse mesmo a ser a parada de golfinhos como o
foi já lá vão cinco anos.
Rui
Canas Gaspar
2015-janeiro-05
www.troineiro.blogspot.com
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