O nosso Jardim do Palmeiral
Ao longo destes últimos anos muito se tem feito para
que o prazer de usufruir do rio azul seja uma realidade, devolvendo-o definitivamente
à cidade. Quando esse processo estiver definitivamente concluído Setúbal ficará
com uma das mais, senão a mais bela marginal de todo o país, estendendo-se
desde a Doca das Fontainhas até à Praia de Albarquel.
Neste momento faltam apenas concluir três importantes
etapas e uns “trocos”, ou seja a construção da Marina de Setúbal, o Terminal 7
e a recuperação do Forte de Albarquel. Quanto aos trocos estou a referir-me à
limpeza total e recarga da Praia da Saúde.
Das várias etapas já ultrapassadas vou dedicar algumas
linhas a uma delas que tem sido remetida normalmente ao esquecimento e que não
deixou de representar uma mais-valia em todo este processo de recuperação do
corredor ribeirinho, o Jardim do Palmeiral.
Tratava-se de um amplo espaço de terra batida aquele
que se encontrava entre as instalações da lota e o edifício de armazéns,
imediatamente a seguir às instalações do Clube Naval Setubalense.
Numa iniciativa da Administração dos Portos de Setúbal
e Sesimbra, responsável por aquela vasta zona, a mesma foi alvo de atenção
especial e dali surgiu um parque de estacionamento automóvel tão necessário ao
apoio das atividades desenvolvidas no mercado da lota.
O parque foi depois alindado com a colocação de um
conjunto de enormes e elegantes palmeiras que com a sua natural beleza viriam a
dar um aspeto muito agradável a um espaço que desde que tinha sido conquistado
ao Sado se encontrava sem qualquer tratamento urbanístico.
Este é um local que esporadicamente também serve de
apoio automóvel ao cais nº 2, um espaço de atracação de grandes veleiros e
navios de guerra que frequentemente visitam Setúbal e ali acostam.
Esta intervenção urbanística permitiu eliminar o último
espaço de terrapleno, ainda sem tratamento urbanístico, existente entre as
docas das Fontainhas e a dos Pescadores, tornando mais agradável e valorizando
o passeio ribeirinho.
Estou em crer que não passarão muitos anos sem que a
marginal de mais de quatro quilómetros de extensão seja uma bela e brilhante
realidade que muito agradará não só aos setubalenses mas a todos quanto nos
visitam.
Rui Canas Gaspar
2016-janeiro-03
www.troineiro.blogspot.com
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