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domingo, 3 de janeiro de 2016

O nosso Jardim do Palmeiral

Ao longo destes últimos anos muito se tem feito para que o prazer de usufruir do rio azul seja uma realidade, devolvendo-o definitivamente à cidade. Quando esse processo estiver definitivamente concluído Setúbal ficará com uma das mais, senão a mais bela marginal de todo o país, estendendo-se desde a Doca das Fontainhas até à Praia de Albarquel.

Neste momento faltam apenas concluir três importantes etapas e uns “trocos”, ou seja a construção da Marina de Setúbal, o Terminal 7 e a recuperação do Forte de Albarquel. Quanto aos trocos estou a referir-me à limpeza total e recarga da Praia da Saúde.

Das várias etapas já ultrapassadas vou dedicar algumas linhas a uma delas que tem sido remetida normalmente ao esquecimento e que não deixou de representar uma mais-valia em todo este processo de recuperação do corredor ribeirinho, o Jardim do Palmeiral.

Tratava-se de um amplo espaço de terra batida aquele que se encontrava entre as instalações da lota e o edifício de armazéns, imediatamente a seguir às instalações do Clube Naval Setubalense.

Numa iniciativa da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, responsável por aquela vasta zona, a mesma foi alvo de atenção especial e dali surgiu um parque de estacionamento automóvel tão necessário ao apoio das atividades desenvolvidas no mercado da lota.

O parque foi depois alindado com a colocação de um conjunto de enormes e elegantes palmeiras que com a sua natural beleza viriam a dar um aspeto muito agradável a um espaço que desde que tinha sido conquistado ao Sado se encontrava sem qualquer tratamento urbanístico.

Este é um local que esporadicamente também serve de apoio automóvel ao cais nº 2, um espaço de atracação de grandes veleiros e navios de guerra que frequentemente visitam Setúbal e ali acostam.

Esta intervenção urbanística permitiu eliminar o último espaço de terrapleno, ainda sem tratamento urbanístico, existente entre as docas das Fontainhas e a dos Pescadores, tornando mais agradável e valorizando o passeio ribeirinho.

Estou em crer que não passarão muitos anos sem que a marginal de mais de quatro quilómetros de extensão seja uma bela e brilhante realidade que muito agradará não só aos setubalenses mas a todos quanto nos visitam.

Rui Canas Gaspar
2016-janeiro-03

www.troineiro.blogspot.com

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