Agremiações
centenárias da cidade de Setúbal
Setúbal
é uma terra que teve um crescimento populacional significativo nos últimos anos, pelo que não deixa de ser
curioso apreciar que nesta terra de gentes do rio e homens do mar tivessem sido
criados tantos clubes recreativos, culturais e desportivos, tendo chegado até aos nossos
dias alguns deles com mais de um século de vida.
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O Club Setubalense é o decano dos clubes setubalenses, porquanto nasceu em 12
novembro 1855 e estava vocacionado para o convívio e a cultura da elite
setubalense.
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A Capricho Setubalense, fundada em 22 novembro 1867 direcionou a sua ação
sobretudo para a área da música e nasceu a partir da fusão de duas outras
agremiações os “amarelos” e os “vermelhos”.
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A Sociedade Musical e Recreativa União Setubalense seria fundada oficialmente
em 22 março 1899 teve por base uma outra agremiação designada por “Operária”.
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Já aquele que os setubalenses gostam de apelidar de “O ENORME”, o Vitória
Futebol Clube foi fundado em 20 novembro
1910. Foi o primeiro a nascer após a implantação da República, sendo designado
inicialmente como Sport Victória.
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O Ateneu Setubalense é o mais jovem
clube centenário sadino, foi fundado em 19 de maio 1914 e tinha como finalidade
a educação e cultura, tendo entrado já este ano, de forma muito discreta, para
o clube das centenárias agremiações.
A
próxima coletividade a entrar no restrito grupo das coletividades centenárias
setubalenses são os conhecidos alvinegros, o popular clube União Futebol
Comércio e Indústria, fundado em 24 de junho de 1917 por empregados da indústria
conserveira e do comércio que dela sobrevivia.
O
próximo membro será o Clube Naval Setubalense que terá de esperar mais meia dúzia
de anos para se juntar aos clubes centenários, porquanto só viu a luz do dia em
6 de maio de 1920, graças ao entusiasmo do Comandante Afonso O’Neill.
E para ilustrar este pequeno
apontamento nada melhor que um grupo de atletas do Naval, em “fato de trabalho”
num tempo não muito longínquo em que as senhoras iam a banhos um pouco mais
compostas do que algumas das suas conterrâneas que hoje mais encaloradas vão a
banhos usando apenas uma pequena tanga, aqui bem às portas da nossa cidade.
Rui Canas Gaspar
2017-julho-09
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