Jovem mórmon setubalense vai servir missão no Japão
Os rapazes membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias devem doar dois anos do seu tempo ao serviço missionário, enquanto as raparigas são incentivadas a fazerem igual missão por 18 meses.
Os jovens depois dos 18 anos submetem o seu pedido para o serviço missionário, sem escolher para onde querem ir e, a Primeira Presidência da Igreja, designa-lhes onde devem servir.
Estes jovens missionários não auferem qualquer salário pelo seu serviço. A Igreja coloca-lhes à disposição a verba suficiente para se alimentarem e pagarem o seu alojamento. Esta verba do Fundo Missionário é suportada pela própria família, a congregação onde o jovem pertence, ou pelos fundos gerais da própria Igreja.
Cada Missão tem normalmente entre 150 a 200 jovens e é dirigida por um casal, sendo que neste momento são na ordem de 90 mil os missionários que servem em qualquer parte do mundo.
No dia 21 de Abril o jovem João Silva, filho de dois conhecidos enfermeiros setubalenses, deverá apresentar-se no Centro de Treino Missionário, em Provo, nos Estados Unidos da América, onde após uma curta estadia seguirá para o Japão para servir na Missão Nagoya.
São vários os jovens setubalenses que neste momento estão a servir em diversos territórios estrangeiros, mas para o país do sol nascente é a primeira vez que um filho desta terra, membro de A Igreja dos Santos dos Últimos Dias, parte para cumprir uma missão.
Os missionários mórmons no Japão são também convidados a cumprir tarefas de serviço voluntário de apoio à população, quando necessário, porquanto se trata de um território frequentemente afetado por cataclismos naturais, com especial destaque para os tremores de terra.
Não há dúvida que para o João o maior desafio é num curto espaço de tempo aprender a comunicar em japonês, atendendo a que a sua ação será de proselitismo, num país de mais de 127 mil membros pertencentes a uma Igreja que se encontra em praticamente todo o mundo e conta com mais de 15 milhões de cristãos.
Mas se o Bowling de Setúbal, onde com certa frequência encontramos o sorriso e a boa disposição do João ficará agora um pouco mais tristonho o mesmo não irá acontecer com o povo japonês que ao longo de vários meses passará a contar com um rasgado e natural sorriso setubalense.
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