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domingo, 8 de março de 2015

Setúbal saiu à rua

Este solarengo fim-de-semana parecia uma autêntica romaria por toda a Avenida Luísa Todi com filas intermináveis de automóveis que se deslocavam no sentido nascente poente, com as pessoas a quererem despedir-se do frio e a dar as boas vindas ao tempo mais agradável.

Os parques de estacionamento da Avenida estavam repletos de viaturas e até o Largo José Afonso estava transformado num enorme parque de estacionamento.
Desde a Doca dos Pescadores, até ao Parque Urbano de Albarquel, era um mar de gente que passeava descontraída, enquanto as esplanadas e restaurantes se encontravam apinhados.

As praias estavam igualmente repletas desde aquela que fica dentro da cidade, a Praia da Saúde, até às maravilhosas e muito frequentadas praias da Arrábida.

Setubalenses e forasteiros que já se habituaram a vir usufruir da nossa excelente gastronomia, dos nossos agradáveis espaços públicos e das mais maravilhosas paisagens portuguesas vão transformando a pacata Setúbal, numa muito procurada cidade, onde se gosta de estar.

É natural que perante tal afluência, especialmente no P.U.A. possamos ver ao final do dia algum lixo espalhado pelos relvados e até pela ampla praia que se forma com a maré vazia, os pequenos recipientes para recolha de lixo existentes à beira rio, são demasiado pequenos e insuficientes para tamanha afluência.

De facto, quem for dar uma volta por aquele espaço ao final do dia constatará que a generalidade das pessoas são cuidadosas e quando os recipientes estão repletos colocam as garrafas, os sacos de plástico e demais restos junto aos mesmos.

O vento do final do dia encarrega-se por vezes de soprar alguns destes objetos mais leves para a praia, o que não é benéfico para o meio ambiente.

Sendo assim, seria sábio que os responsáveis pelo Serviço de Higiene e Limpeza da Autarquia, colocassem especialmente nesta época de maior afluência de pessoas, um reforço de pequenos contentores de 250 litros que poderiam ficar ao lado dos que se encontram no parque e desta forma evitaríamos não só uma má imagem, como um melhor ambiente e simultaneamente diminuiríamos o trabalho dos cantoneiros de limpeza daquele belo espaço.

Todos sabemos que no PUA também há molocks com seleção de lixos, mas também sabemos que por serem afastados (e bem!) eles servirão como apoio aos pequenos contentores.

Fica a ideia e a sugestão para que possa eventualmente ser aproveitada por quem de direito, para bem do ambiente.

Rui Canas Gaspar
2015-março-08

www.troineiro.blogspot.com

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